SIMON ANUNCIA INAUGURAÇÃO DO GASODUTO BRASIL-ARGENTINA



SIMON ANUNCIA INAUGURAÇÃO DO GASODUTO BRASIL-ARGENTINA

O senador Pedro Simon(PMDB-RS) anunciou em Plenário, nesta quinta-feira (dia 17), a inauguração do primeirotrecho do gasoduto Brasil-Argentina, que acontece amanhã na cidade argentina Passo de LosLibres, fronteira com Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Além de fortalecer os laçospolíticos e comerciais entre os dois países, Simon credita à obra a capacidade de mudarprofundamente a base energética do Rio Grande do Sul, que hoje importa 70% da energiaconsumida e lidera o ranking nacional de importação do produto. "Em breve, o RioGrande do Sul vai-se tornar exportador de energia", aposta.
Segundo Simon, a Argentina está garantindo ao Brasil, desde julho, uma oferta diária de2,8 milhões de metros cúbicos de gás. Quando o gasoduto alcançar a RegiãoMetropolitana de Porto Alegre, o senador prevê que o fornecimento se eleve para 15milhões de metros cúbicos por dia. "O gás natural é uma solução viável para ageração de energia, com as vantagens de ser mais barato e não poluente",assinalou.
Conforme relembrou Simon, tanto a semente do gasoduto Brasil-Argentina quanto os marcos doMercosul foram lançados ainda no governo Sarney. Enquanto o governo Collor renovou essesdois compromissos, o senador gaúcho disse que o presidente Fernando Henrique Cardoso deuprioridade ao gasoduto Brasil-Bolívia, que só vai até São Paulo e depois foi estendidoao Rio Grande do Sul. Para Simon, o atual governo acabou convencido de que as obras dosdois gasodutos não eram concorrentes, mas integradoras, e levariam energia barata e emprofusão aos gaúchos.
"Acredito que o mercado latino-americano começa a atingir uma fase de grandedesenvolvimento", declarou Simon, apelando ao Itamaraty que aprofunde esse esforçode integração. Em aparte, os senadores Casildo Maldaner (PMDB-SC) e Bernardo Cabral(PFL-AM) elogiaram a preocupação de Pedro Simon com o fortalecimento das relaçõesinstitucionais e econômicas entre os países do Cone Sul (Argentina, Brasil, Uruguai,Paraguai, Chile e Bolívia).



17/08/2000

Agência Senado


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