Simon apela aos peemedebistas por uma convenção pacífica



O senador Pedro Simon (PMDB-RS) manifestou sua preocupação diante de notícias veiculadas pela imprensa de que a próxima convenção do PMDB "será uma carnificina, uma luta campal entre os partidários das várias teses" que serão debatidas no encontro previsto para o próximo domingo (dia 9), no Plenário da Câmara dos Deputados.

- Leio que milhares de manifestantes virão dispostos a defender suas idéias com violência e essas notícias me assustam e me entristecem. Quero fazer um apelo a todos os participantes: sejam dignos da grandeza de nosso passado, para construirmos um futuro igualmente glorioso - afirmou.

Simon disse que todos precisam se empenhar para que os fatos ocorridos na convenção de 1997 não se repitam.

- Tal foi a violência e a confusão do encontro que foi possível vetar a candidatura Itamar Franco, mas sequer se conseguiu aprovar o apoio à candidatura de Fernando Henrique. Desta vez, vamos impedir que grupelhos partam para a anarquia - conclamou o senador, que louvou a biografia dos dois candidatos à presidência do PMDB - Maguito Vilela (GO) e Michel Temer (SP).

Simon manifestou-se contrário à decisão da Executiva de marcar as prévias para escolha do candidato à Presidência da República para o dia 20 de janeiro, data que considerou tardia para o início da campanha presidencial. O senador argumentou que o presidente Fernando Henrique já indicou o dia 31 de dezembro como data limite para que ministros que desejem se candidatar nas eleições de 2002 saiam do governo. Diante disso, observou, a decisão do PMDB de se afastar do governo, escolhendo candidato próprio, perderá o impacto que poderia ter caso a data fosse 15 de outubro, como defende o atual presidente Maguito Vilela.

Em aparte, o senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) lembrou que o PMDB sempre foi um partido sério, que "nunca fez plástica para mudar de rosto", e que por isso, todos os participantes têm responsabilidade de garantir uma convenção democrática. Segundo o senador José Alencar (PMDB-MG) todos estarão lá para levar o partido a um novo rumo que garanta intransigência em relação à corrupção.

Falando como atual presidente do partido, Maguito Vilela garantiu que todas as providências estão sendo tomadas para assegurar uma convenção civilizada e democrática.

- O PMDB tem o privilégio de ter, em seus quadros, os dois melhores candidatos à Presidência da República, em 2002: Itamar Franco e Pedro Simon. Vamos fazer as prévias e, o mais rapidamente possível, arregaçar as mangas e começar a campanha - disse Maguito.

05/09/2001

Agência Senado


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