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Simon ressaltou que, em todos os momentos da recente história política brasileira, especialmente na luta contra a ditadura, o antigo MDB, que deu origem ao PMDB, esteve presente. Citou como principais bandeiras defendidas pelo partido a instalação da Assembléia Nacional Constituinte, a campanha Diretas Já, o fim da tortura e a anistia.

- O MDB nasceu como um partido que, a rigor, mostrava que tínhamos uma pseudodemocracia e funcionava como um guarda-chuva para todos os que discordavam do regime ditatorial - disse.

Simon listou nomes de políticos que mudaram os rumos da história brasileira, como o presidente Tancredo Neves, morto antes de tomar posse, o hoje senador José Sarney (PMDB-AP) - o primeiro presidente após o regime militar - e o deputado Ulisses Guimarães, um dos responsáveis pela elaboração da nova Constituição federal e que, infelizmente, nas palavras do senador, perdeu as eleições para um "aventureiro", referindo-se ao ex-presidenteFernando Collor de Mello, que se afastou do cargo após sofrer um processo de impeachment.

Já a fase entre o governo do ex-presidente Itamar Franco até 2002, quando o partido apoiou o então candidato presidencial do PSDB, José Serra, Simon resumiu como uma fase "menos gloriosa" para o PMDB.

O senador defendeu uma mudança de postura dos que integram a legenda e criticou tanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quanto o atual, Luiz Inácio Lula da Silva que, em sua avaliação, não fizeram muito pelo país. Simon ressaltou que os simpatizantes do partido, como ficou provado nas prévias informais realizadas na semana passada, pedem um candidato.

- São 40 anos de uma história que existe, ninguém tirará o nome do PMDB do Brasil.

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