Sociedade traça rumos do Brasil sem Miséria



Lideranças de movimentos sociais urbanos participaram de debate com o governo federal nesta quinta-feira (19), no Palácio do Planalto, em Brasília, para discutir o programa “Brasil sem Miséria”. Segundo de uma série de 10, o encontro foi coordenado pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, e pelo secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Rogério Sottili, contando com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

O “Brasil sem Miséria” foi elaborado pelo MDS e deve ser lançado pela presidenta Dilma Rousseff no próximo mês. Ao apresentar o programa para as entidades de economia solidária, reforma urbana, catadores de materiais recicláveis, população de rua e moradia popular, a ministra Tereza Campello reforçou a ideia de que o projeto não substitui políticas públicas consolidadas como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos e outros. O objetivo é melhorar o que já existe, e esta construção precisa ter a participação da sociedade. “O plano é uma grande força-tarefa do governo federal, dos estados e dos municípios direcionada a esta população que é a mais vulnerável, em situação de extrema pobreza”. 

A meta, de acordo com a ministra, é promover a inclusão social e produtiva da população extremamente pobre, tornando residual o percentual dos que vivem abaixo da linha da extrema pobreza, ou seja, 16,2 milhões de pessoas. “É preciso que a população em situação de extrema pobreza encontre este Brasil que cresce, cheio de oportunidades”, disse.

Ao falar sobre o contexto em que o novo programa foi criado, a Tereza Campello salientou o crescimento do País. “Não estamos partindo do zero. Nesses oito anos avançamos muito, muitas pessoas saíram da pobreza, ingressaram na classe média, no consumo, e esta inclusão de milhões de brasileiros não se deve somente ao crescimento, mas sim a algumas decisões políticas”, lembrou. A ministra destacou o aumento do emprego e de sua formalização, a valorização do salário mínimo e a consolidação de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, como exemplos do crescimento do País. 

A ministra explicou ainda que, para alcançar os objetivos do plano, foi necessário cruzar os mapas da carência de renda com os mapas da falta de serviços e oferta de oportunidades. Durante a apresentação dos desafios e dos eixos de atuação do plano, a ministra lembrou que este se trata de “um plano ordenado e organizado pela própria presidenta Dilma Rousseff”. A ministra também expressou o comprometimento do governo em aprofundar os debates com cada área de interesse.

Estiveram presentes no encontro representantes da Central dos Movimentos Populares (CMP); Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam); Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES); Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU); Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR); Movimento Nacional da População de Rua (MNPR); Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e União Nacional pela Moradia Popular (UNMP).


Fonte:
Blog do Planalto
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

 

19/05/2011 19:38


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