Solicitado ao Conselho de Ética desarquivamento de representação contra Arthur Virgílio



O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar recebeu, nesta manhã, recurso contra o arquivamento de representação do PMDB para a abertura de investigação contra o líder tucano, Arthur Virgílio (AM). O pedido é assinado por cinco integrantes do colegiado, senadores do próprio PMDB, do PTB e do PCdoB. O arquivamento foi decidido ontem pelo presidente do Conselho, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), que adotou no caso a mesma decisão já anunciada em relação a denúncias e representações contra o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP).

Uma das acusações contra o tucano era a de que manteve em seu gabinete, por mais de um ano, um funcionário que estudava na Espanha. Ao formular a representação, o PMDB tomou como base discurso do próprio Arthur Virgílio em Plenário. Ele admitiu o fato, mas também anunciou a decisão de começar imediatamente a devolver ao Senado os salários pagos ao funcionário no período do afastamento. Mesmo avaliando o ato como irregular, Paulo Duque entendeu que a devolução isenta o acusado de processo.

A representação abordava ainda tratamento médico custeado pelo Senado em favor da mãe de Artur Virgílio. Nesse caso, o líder tucano explicou que o pagamento foi feito porque seu pai foi senador e os dependentes têm direito a assistência médica. Com relação esse fato, Paulo Duque julgou que o senador apenas solicitou o serviço, mas não foi responsável pela autorização.



13/08/2009

Agência Senado


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