SUASSUNA ESTÁ PREOCUPADO COM CRÍTICAS À CONVOCAÇÃO
Para Suassuna, foi o interesse do governo na aprovação do projeto de Desvinculação das Receitas da União (o antigo FEF) que levou o governo a convocar o Congresso. "Ele precisa dessa desvinculação de 20% do orçamento, porque tem projetos como o Avança Brasil, que dependem desses recursos. Como o Congresso aprovou a implementação desses projetos, precisamos aprovar o DRU", lembrou.
O senador pela Paraíba mostrou-se preocupado também com a extensa pauta da convocação extraordinária. "A maioria desses projetos foi incluída para ganhar tempo regimental, não para ser votada. Depois seremos criticados por não votarmos todos os itens. Não podemos ser a "Geny": o presidente nos convoca e nós levamos as pancadas", protestou.
Em aparte, o senador Ramez Tebet (PMDB-MS) afirmou que a solução para as seguidas convocações extraordinárias talvez seja a substituição dos três meses de recesso por 30 dias de férias, como acontece com qualquer assalariado.
Também em aparte, o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) afirmou que, mesmo com três meses de recesso, o Parlamento brasileiro é um dos que mais se reune no mundo. "As convocações sucessivas se devem, muitas vezes, à reedição de medidas provisórias que implicam na convocação do Congresso cinco dias depois. É o caso da presente", lembrou.
Ao concluir seu pronunciamento, Suassuna se congratulou com os nordestinos pelo iníco das chuvas. "Finalmente começou a chover na região, inclusive na Paraíba. Mas, como é ruim ser pobre: antes pedíamos chuva, agora estamos pedindo ajuda para a produção, porque precisamos de sementes, implementos e crédito bancário".
11/01/2000
Agência Senado
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