Suplicy conclama parlamentares a votarem minirreforma eleitoral nos próximos dias
Ao final da sessão plenária desta segunda-feira (26), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) conclamou deputados e senadores a votarem, nos próximos dias, várias propostas da chamada minirreforma eleitoral. Suplicy quer ver as alterações aprovadas antes de outubro, para que possam valer para as eleições de 2014.
Suplicy pediu a votação do projeto de lei do colega Jorge Viana (PT-AC) que veda a contribuição financeira de pessoas jurídicas para campanhas eleitorais (PLS 264/2013). Ele comunicou que apresentou emenda para limitar em até R$ 700,00 as doações de pessoas físicas. Apensado a esse projeto está outro, informou Suplicy, de autoria de Cristovam Buarque (PDT-DF), que cria o Fundo Republicano de Campanha, para onde irá parte dos recursos doados aos candidatos. O objetivo é que essa parte dos recursos seja distribuída igualmente entre todos os candidatos na eleição.
Suplicy também pediu apoio para o PLS 280/2012, de sua autoria, que institui a prestação de contas em tempo real, pelos candidatos, partidos e coligações durante a campanha eleitoral. Todas as informações sobre doação, segundo o senador, seriam publicadas pela internet.
- Nós temos de fazer uma votação de matérias que estejam à altura das expectativas do povo brasileiro que tem saído às ruas para nos dizer: 'Façam a reforma política mais adequada e correta possível', de tal maneira que todos os representantes do povo possam, efetivamente, bem responder aos anseios da população brasileira – sublinhou Suplicy.
26/08/2013
Agência Senado
Artigos Relacionados
Minirreforma eleitoral é insuficiente, concordam Ideli e Alvaro Dias
Suplicy conclama parlamentares a reconsiderarem reajuste nos salários
Alvaro Dias critica rejeição da Câmara a emendas do Senado à minirreforma eleitoral
Papaléo quer nomes de parlamentares que votarem a favor da CPMF em painéis
Royalties de petróleo: Alckmin recomenda a parlamentares paulistas votarem contra a derrubada do veto
Tebet defende autoconvocação do Congresso em julho para parlamentares votarem leis importantes