Suplicy diz conhecer testemunha de tráfico de influência no BC
Pedro Malan, de pronto, negou-se a receber a tal testemunha oferecida pelo senador e sugeriu que ela convocasse a imprensa para dizer o que sabe numa entrevista coletiva. Os senadores Lúcio Alcântara (PSDB-CE), Ney Suassuna (PMDB-PB), e o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PSDB-RR), sugeriram a Suplicy que desse o nome da pessoa e dissesse o que sabe ou a encaminhasse para a Polícia Federal ou o Ministério Público.
Já o senador José Eduardo Dutra (PT-SE) acusou o ministro Malan de fazer pouco caso da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, porque, a julgar pelo cruzamento das informações concedidas nesta quinta-feira pelo ministro e informações já prestadas pelo presidente do BC, Armínio Fraga, fica evidente, segundo o senador, que Fraga, ao ser sabatinado pelo Senado e antes mesmo que fosse nomeado para a presidência do banco, já vinha exercendo o cargo informalmente, já que Malan diz que soube do caso Marka e FonteCindam em 26 de fevereiro, por meio de Fraga, portanto, antes da sua nomeação para o BC. Malan rechaçou a tese de Dutra, dizendo que Armínio Fraga, antes de assumir o BC, era seu assessor e que não tinha acesso a informações sigilosas daquela instituição.
31/05/2001
Agência Senado
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