Suplicy: Programa do governo assegura renda extra a 11,1 milhões de famílias
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) saudou o governo Luiz Inácio Lula da Silva por ter alcançado a meta de inscrição de 11,1 milhões de famílias pobres (renda mensal per capita de R$ 60,01 a R$ 120) e extremamente pobres (renda mensal per capita de até R$ 60) no programa Bolsa-Família em 2006. O anúncio foi feito pelo presidente Lula e pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, nesta quarta-feira (28), em Contagem (MG).
Segundo explicou Suplicy, o Bolsa-Família assegura uma renda extra a famílias brasileiras pobres e extremamente pobres que varia de R$ 15 a R$ 95. O valor do benefício é definido em função da renda mensal per capita e do número de crianças de cada família. O petista lembrou ainda que a permanência no programa depende da manutenção da carteira de vacinação das crianças atualizada e da freqüência escolar equivalente a, pelo menos, 85% das aulas.
Após uma breve retrospectiva sobre a implantação de iniciativas de transferência de renda no país, Suplicy salientou que essa conquista é resultado do esforço e da colaboração de agentes públicos dos mais diversos partidos.
Quanto a supostas críticas feitas pelo presidente Lula ao Senado ao comentar a tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC 9/06) que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), o senador disse que ele não fez ataques à instituição, mas apenas pediu prioridade para a matéria, que deve injetar R$ 4,5 bilhões no setor da educação.
28/06/2006
Agência Senado
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