Taques, Marisa e Jorge Viana apontam contradições nos partidos
Em aparte ao pronunciamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o senador Pedro Taques questionou "o maniqueísmo da política" entre governo e oposição. Criticou a postura de qualquer partido que, quando no governo defende pontos contrários aos que defendia na oposição. Taques sugeriu que os parlamentares pensem em um projeto estratégico para o país e declarem o fim do que ele chamou de "relativismo ético" na política.
Já a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) cumprimentou Aécio por mostrar "a linha divisória" entre as propostas da oposição e do governo. Manifestou concordância com uma oposição "propositiva, crítica e vigilante", a ser exercida com serenidade, porém "contundente".
A senadora recordou ainda que o PT manifestou-se contra oFundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), em 1996, para depois transformá-lo em Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O senador Jorge Viana (PT-AC) lembrou que quando governou o Acre (2003-2006), contou com uma aliança entre PT e PSDB. Sua gestão, ao final de 2006, foi bem-sucedida no combate à criminalidade, graças à relação "clara e aberta" entre o governo federal e estadual. Da mesma forma, comparou, o atual senador e ex-presidente Itamar Franco, à época da aprovação do Plano Real, reclamava que o PSDB tinha esquecido ser ele o autor da ideia, numa demonstração das contradições internas ao partido.
06/04/2011
Agência Senado
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