TEBET ACUSA ONGS DE TENTAREM IMPEDIR DESENVOLVIMENTO DO PAÍS
O reconhecimento do Pantanal pelo Unesco como patrimônio da humanidade, serviu, de acordo com o senador, para que as ONGs voltassem à carga e conseguissem embargar na Justiça as obras no trecho do rio que passa em Cáceres. "Nem obras de sinalização elas aceitam", reclamou. O reconhecimento da Unesco é motivo de comemoração, afirmou, mas é intolerável que ele esteja sendo utilizado por algumas ONGs para resistir às necessárias melhorias na "navegabilidade secular" do rio Paraguai.
Em apoio, o senador Antero de Barros (PSDB-MT) disse que Tebet, em seu pronunciamento, fazia justiça à história do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, mais ainda, "àqueles que habitam e preservam o Pantanal desde sempre". Reiterando seu apoio a Tebet, Antero de Barros afirmou que a hidrovia existe e já é utilizada. Quanto ao embargo judicial, ele esclareceu que ele não se referiu à obra perto de Cáceres, mas a uma audiência pública para discutir se a tese das ONGs contrárias à hidrovia era válida ou não. O projeto de navegabilidade do rio, ao contrário do que muitos órgãos de imprensa têm divulgado, não prevê qualquer correção da calha do rio, assegurou. Com a concordância de Tebet a seu aparte, Antero reiterou que a hidrovia preserva o Pantanal e viabiliza o Mercosul, integrando o Centro-Oeste ao mercado regional.
14/11/2000
Agência Senado
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