Tebet pede a comissões que aprovem pareceres importantes até 30 de junho
Em visita à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o presidente do Senado, Ramez Tebet, pediu aos membros da comissão que analisem as matérias consideradas importantes para o país até o fim de junho, antes do início do recesso parlamentar. Tebet ponderou que o ano é atípico, pois, no segundo semestre, muitos senadores estarão empenhados nas eleições, trabalho, na sua opinião, fundamental para a democracia.
O presidente do Senado observou que a CCJ e os senadores que a compõe já têm prestado grandes contribuições ao país. Destacou o empenho do presidente da comissão, senador Bernardo Cabral (PFL-AM) e do vice-presidente, senador Osmar Dias (PDT-PR).
- Até o dia 30 de junho ainda vamos votar muitas matérias de interesse do país. A eleição é importante, pois não há democracia sem eleição - afirmou Tebet.
Na visita, o presidente da Casa aproveitou para comunicar aos senadores que, em sua viagem oficial à Espanha e à Itália, ouviu diversos comentários elogiosos ao Senado e a projetos desenvolvidos na Casa, como o Interlegis e a Unilegis. O novo modelo de imunidade parlamentar implantado no ano passado no país, disse, também foi elogiado.
CAS
Tebet também visitou a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde pediu que seus membros analisem até o dia 21 de junho as matérias consideradas mais importantes em tramitação naquele órgão técnico, a fim de que o Plenário do Senado possa votá-las antes do início do recesso parlamentar, marcado para o dia 1° de julho. Ele destacou, entre os vários projetos considerados relevantes que tramitam na comissão, o que obriga estados e municípios a manterem os serviços de transporte escolar dos alunos matriculados na rede de ensino público.
O presidente do Senado, que acaba de retornar de uma visita ao Vaticano, onde assistiu à solenidade de canonização da primeira santa brasileira, Madre Paulina, disse que retornou da viagem com a fé renovada e estimulado a trabalhar ainda mais em favor de projetos na área social. A seu ver, em pleno século XXI não é possível o país e o mundo conviverem com a pobreza crônica e com a fome.
22/05/2002
Agência Senado
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