Tebet promete diálogo, isenção e trabalho na direção do Senado



O novo presidente do Senado, Ramez Tebet, disse na manhã desta segunda-feira (dia 24), em entrevista coletiva à imprensa, que pretende marcar sua passagem pela direção da Casa com um intenso diálogo com as lideranças partidárias, muito trabalho para que o Poder Legislativo cumpra "aquilo que dele espera a sociedade brasileira" e "absoluta isenção e apego à lei" no trato de todas as questões que forem submetidas à decisão da Mesa.

Para dar conseqüência a esses compromissos, Tebet anunciou que vai convocar reunião do colégio de líderes do Senado para a próxima quarta-feira (dia 26). O senador quer ouvir as lideranças sobre suas preocupações e prioridades para a atuação da Casa. Ele disse que pretende "dirigir o Senado junto com as lideranças, sem abrir mão das prerrogativas do cargo de presidente".

Tebet observou que vai exercer a presidência na plenitude de seus direitos e deveres, o que inclui presidir as sessões do Congresso Nacional e compartilhar com os demais integrantes da Mesa as decisões que tenham de ser tomadas pela Comissão Diretora. Ele revelou que já recebeu a visita do presidente da Câmara dos Deputados e que pretende marcar para breve uma reunião de trabalho com Aécio Neves.

A questão Jader Barbalho, ainda segundo Tebet, está vinculada atualmente ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Caso o assunto chegue à Mesa Diretora, "será tratado de acordo com a lei e em conjunto com os demais integrantes do órgão", garantiu. O senador considerou "difícil de prever" o prazo para a conclusão de um processo dessa natureza.

De acordo com o presidente do Senado, não há nada que o afaste de qualquer partido na Casa e "estão todos convocados, parlamentares e partidos, para trabalhar pela paz e no sentido de corresponder às expectativas da sociedade em relação ao trabalho do Legislativo". Apesar de questões como a de Jader Barbalho e a proximidade das eleições de 2002, Tebet disse acreditar que "o Senado poderá ter um ritmo normal de trabalho".

24/09/2001

Agência Senado


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