Tebet vê o Brasil como um país em guerra
Tebet também referiu-se à guerra anunciada pelos ataques terroristas na América do Norte, afirmando que o Brasil, embora não esteja diretamente envolvido no conflito, deve preparar-se para seus reflexos na economia do país.
Logo no início de seu discurso, o senador evocou a figura de Deus, de quem disse ter recebido mais do que pediu. Relacionou, entre esses pedidos, ter sido prefeito de Três Lagoas (MS), deputado estadual mais votado no estado e depois vice-governador, tendo exercido o governo por 10 meses. Também ressaltou ter sido ministro da Integração Nacional - cargo do qual foi exonerado nesta quinta-feira (dia 20) para se candidatar a presidente da Casa. Agora foi eleito, por maioria absoluta, presidente do Senado, missão que qualificou como "uma bênção".
Deus foi novamente citado ao final do discurso, quanto Tebet evocou a Santíssima Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo - para "iniciar esta Presidência como o Senhor nos ensinou". Dizendo ter "fé no futuro", Tebet afirmou que o Brasil é a "terra da esperança:
- É uma pátria maravilhosa, pátria sem vulcão, sem terremoto, em que nós temos algumas diferenças, mas que não são insuportáveis - afirmou.
O senador disse que a única coisa que sabe fazer é trabalhar e que sua gestão à frente da Casa fará com que seja conhecido "pelo caminho da retidão, da honestidade e dos serviços à pátria brasileira". Evocando o nome da nação, disse ser um filho que não vai decepcioná-la, que tem "espírito cívico, espírito de brasilidade" e que vai "trabalhar incansavelmente" com "todos os irmãos brasileiros".
20/09/2001
Agência Senado
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