Técnicos iniciam em abril visitas a 6 estados para ampliar área livre de febre aftosa
As etapas do inquérito soroepidemiológico, que poderá ampliar a área livre de febre aftosa no Brasil, foram definidas e começarão a ser executadas nos próximos dias. Os aspectos envolvidos nessa ação foram apresentados e discutidos durante dois dias por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e representantes dos serviços veterinários estaduais e das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) dos seis estados que participarão inicialmente da avaliação – Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco e Piauí. Ao final, foi definido o cronograma de trabalho. O encontro foi encerrado na quarta-feira (4), no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.
As primeiras atividades serão a organização das equipes e o treinamento dos técnicos que participarão dos trabalhos nos estados. Ambas serão realizadas ainda no mês de abril. O cronograma segue com ações – como visita prévia às propriedades, colheita de amostras, inspeção clínica e testes laboratoriais – até outubro, quando serão analisados os resultados e avaliado, junto com outros dados operacionais dos serviços veterinários estaduais, se o bloco poderá ser reconhecido como livre de aftosa com vacinação.
Durante a reunião também ficou acertado que a primeira etapa da vacinação nos seis estados, prevista para começar no dia 1º de maio, será transferida para 1º de junho. A decisão foi tomada para que os técnicos dos serviços veterinários oficiais possam, antecipadamente, visitar todas as propriedades que terão recolhimento de amostras e serão monitoradas durante o inquérito. O objetivo é orientar os produtores sobre os procedimentos que eles deverão cumprir no período, como a proibição de vacinar os animais até a conclusão dos estudos a campo. A segunda fase da campanha, programada para novembro, segue sem alteração.
“Reforçamos que todos precisam se engajar para que o cronograma previsto seja cumprido. O inquérito é uma etapa indispensável para um futuro reconhecimento da região como zona livre de febre aftosa, que beneficiará a todos. Ele exigirá um esforço adicional dos serviços veterinários oficiais, pois irá transcorrer em paralelo às atividades normais, e a importante participação do produtor”, destaca o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), Plínio Leite Lopes.
Fonte:
Ministério da Agricultura
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05/04/2012 20:37
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