Terremoto pode ser uma ameaça às usinas brasileiras?
Abalos sísmicos não são riscos tão distantes das usinas de Angra 1 e Angra 2, localizadas em Itaorna, no município de Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. Na noite de 22 de abril de 2008, um terremoto de 5,2 graus na escala Richter teve seu epicentro no Oceano Atlântico, a 315 quilômetros dali e a 215 quilômetros da cidade de São Vicente, no litoral paulista.
Mas há risco de se repetir em Angra o que ocorreu em Fukushima Daiichi, no Japão?A Eletronuclear, empresa de economia mista responsável pela operação de Angra 1 e Angra 2, explica que as usinas foram construídas numa região com probabilidade muito baixa de ocorrência de "eventos sísmicos". Além disso, teriam sido projetadas para resistir a terremotos, e seus sistemas de segurança desligariam as usinas após qualquer abalo.
18/03/2011
Agência Senado
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