Tião Viana apoia reivindicações por reforma agrária e assinala conquistas do governo Lula



Em pronunciamento nesta quinta-feira (13), o senador Tião Viana (PT-AC) manifestou apoio às reivindicações de movimentos em defesa da reforma agrária, mas fez questão de assinalar as conquistas obtidas durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele destacou a oferta de crédito por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e à criação de assentamentos rurais, "embora ainda haja muito a avançar".

Tião Viana disse os contratos de crédito rural tiveram uma "progressão extraordinária" no país nos últimos anos, passando a atender pequenos trabalhadores rurais em mais de 5.400 municípios em 2009, contra um pouco mais de 3 mil municípios atendidos até 2000. O senador disse ainda que a margem de contratação do crédito em 2002 foi de R$ 3 bilhões, sendo que apenas um pouco mais de R$ 1,5 bilhão foi executado, contra R$ 15 bilhões destinados neste ano pelo governo ao Pronaf.

- Isso é algo extraordinário e tem que ser considerado na hora de uma reivindicação, de um protesto, porque é a presença da política de crédito brasileira no setor produtivo mais necessitado historicamente em nosso país - afirmou.

Gripe A

Tião Viana disse ainda que embora o Ministério da Saúde venha agindo com correção no combate à gripe A, provocada pelo vírus H1N1, é preciso descentralizar as ações de saúde, como forma de aprimorar o atendimento prestado à população.

Para Tião Viana, que é médico, o governo deve adotar a descentralização no que diz respeito às decisões sobre a análise e a separação dos casos menos graves da doença daqueles que exigem atenção redobrada das autoridades médicas. Além disso, defendeu a desconcentração das unidades de atendimento, chamadas unidades de referência.

- Não se pode restringir tanto as áreas de atendimento, de orientação e de acesso à informação por parte da população - disse o senador, para quem está faltando, também, uma forte campanha de propaganda sobre as etapas da doença.

O senador lamentou que "alguém da Câmara dos Deputados, por equivoco ou ignorância", tenha solicitado tratamento diferenciado para receber medicamentos.

- Eu tenho certeza de que no Senado não ocorreu tal atitude, porque o tratamento tem de ser exemplarmente horizontalizado e com os mesmos direitos e oportunidades aos cidadãos - disse.



13/08/2009

Agência Senado


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