Transferência de heliporto de Jacarepaguá será avaliada no RJ



A eventual confirmação pela Petrobras do aumento dos pousos e decolagens de helicópteros no aeroporto de Jacarepaguá, localizado em um ponto do Rio Janeiro densamente povoado, poderá levar à transferência desse heliponto a outra área da capital, informou hoje o ministro da Aviação, Moreira Franco.

“Não é razoável, em uma área altamente ocupada, você ter uma operação de helicópteros ou aviões que tenha números (de voos em) grandes (quantidades), porque isso aí passa a criar problemas de segurança”, explicou o titular da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Segundo ele, se as projeções da estatal indicarem um crescimento nas operações "offshore" (transporte aéreo de funcionários, cargas e equipamentos do continente para plataformas de petróleo, e vice-versa) a solução será encontrar uma área segura e adequada para receber essas aeronaves.

As declarações de Moreira Franco foram dadas à imprensa, após a visita que ele fez esta sexta-feira (6) ao terminal aéreo de Jacarepaguá – na Barra da Tijuca (RJ) –, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio, para verificar possíveis transtornos à população vizinha ao aeródromo.

“Não há reclamação de ruído, pois o controle é muito rigoroso. O que há é uma preocupação com relação com o número de voos de helicópteros, mais de 70% deles é para atender as plataformas de petróleo. A tendência é haver aumento disso”, comentou o ministro.

Ele acrescentou que o aumento desse tráfego aéreo seria decorrente das atividades petroleiras na zona do pré-sal.

Em contraponto, Moreira Franco citou o caso de Macaé, onde uma companhia transporta mais de um milhão de passageiros para plataformas anualmente.

Para o caso de Jacarepaguá, essa situação não é recomendada, pois está cercada por vasto número de residências e estabelecimentos comerciais, além de estar num lugar que atrai muitos turistas e banhistas pelas praias.

Concessões

O responsável pela SAC falou sobre as atividades nos aeroportos concedidos à iniciativa privada, principalmente, quanto à avaliação dos serviços prestados por esses novos operadores, não só em relação às obras que realizam nos espaços que assumiram.

“Precisamos fazer uma avaliação, medir o impacto dessas concessões. O esforço não é para construir prédios bonitos, é para que os passageiros brasileiros sejam tratados como clientes, para que as condições de operações dos aeroportos lhes deem segurança e os preços sejam compatíveis”, disse.

Santos Dumont

Por ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o aeroporto do Santos Dumont não poderá ter sua arquitetura alterada.

“Vamos tentar achar uma solução razoável (com o Iphan). É necessário preservarmos a arquitetura brasileira, e ali certamente está uma delas, mas isso não significa que vamos impedir os usuários de ter acesso a benefícios tecnológicos”, destacou.

Para Moreira Franco é preciso realizar melhorias, como ter um bom ar condicionado, internet de qualidade, tomadas de energia em número suficiente e, para oferecer isso aos passageiros, é inevitável realizar ações no terminal.

 Fonte:

Secretaria de Aviação Civil

 

 



06/12/2013 16:44


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