TRANSIGÊNCIA DE MALAN E AJUDA DO RELATOR DO ORÇAMENTO RESOLVEM PROBLEMA DO MÍNIMO, DIZ ACM
O senador descartou qualquer apoio à proposta lançada pelo secretário-geral da Presidência da República, Aloísio Nunes Ferreira, de remanejamento dos recursos previstos para o fundo de combate à pobreza, a fim de ampliar as receitas para elevar o mínimo, além da dotação consignada na proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso.
- Em homenagem ao passado de esquerda de um homem como Aloísio, não posso acabar com o fundo de combate à pobreza - disse Antonio Carlos.
A respeito da questão da emenda que regulamenta a edição de medidas provisórias, o senador preferiu não fazer comentários, observando que o assunto está sendo examinado pelo presidente da Câmara, Michel Temer. Sobre as discussões para fixação de um teto para os salários do setor público, Antonio Carlos confirmou que deverá participar de reunião sobre o tema, mas adiantou que esses encontros (dos presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal com o presidente da República) deverão ser "individuais".
O risco de os juízes federais e da justiça do trabalho entrarem em greve a partir do próximo dia 28, reivindicando a fixação do teto e um reajuste salarial, não impressiona o presidente do Senado. "A única coisa que sou contra é a greve, mas deixa ter; quem sabe resolve mais rápido o problema da Justiça", observou.
O senador participou, na manhã desta terça-feira, de sessão solene na Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Michel Temer, em homenagem aos 79 anos do Grupo Folha, que edita o jornal "Folha de S. Paulo". Antonio Carlos também presidiu sessão solene no Senado, em homenagem ao ex-senador e ex-ministro Petrônio Portela, no 20° aniversário de seu falecimento.
22/02/2000
Agência Senado
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