USP: Poli cria fábrica de software para micros e pequenas empresas



Modelo utiliza padrões e tecnologias reconhecidas mundialmente pelo mercado

O Laboratório de Tecnologia de Software da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) criou uma fábrica de software direcionada a micros e pequenas empresas. O modelo utiliza padrões e tecnologias reconhecidas mundialmente pelo mercado que permitem definir os processos de criação dos aplicativos. Com a fábrica, as instituições terão facilidade para desenvolver programas de computador para uso próprio ou para exportação. Uma fábrica de software é um laboratório que simula um ambiente real de produção desse aplicativo. Caracteriza-se por apresentar um modelo semelhante a um processo industrial, baseado em metodologias capazes de produzir e testar o novo software com rapidez e qualidade.

O projeto possibilita criar programas de baixo custo e com alta qualidade. Além de poder ser adaptado a qualquer ferramenta tecnológica utilizada para criar os aplicativos, a fábrica reúne metodologias capazes de organizar as etapas da criação e gerenciar o processo produtivo das instituições. O projeto da fábrica de software surgiu em 2004, para permitir a produção de conteúdos educacionais direcionados ao ensino de Física entre alunos do ensino médio. Agora, com a sistematização do processo de produção e os ajustes concluídos, a iniciativa despertou o interesse de microempresas de todo o Brasil. A fábrica de software deverá ficar à disposição das empresas do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec).

Padrão mundial

A aplicação do modelo tem custo que varia de acordo com a empresa, a maturidade dos processos e o tamanho da equipe. No projeto da Poli, os objetos educacionais criados funcionam como simuladores para ensinar Física aos estudantes do ensino médio de escolas públicas paulistas. Sob a supervisão do professor, um conjunto de estudantes define o roteiro da simulação a ser elaborada. Depois de avaliado por uma equipe de educadores, retorna aos estudantes em caso de problemas conceituais. Em seguida, esse roteiro é passado aos designers que criam a interface gráfica das simulações, que é validada pela equipe de educadores. O software é então desenvolvido pela fábrica, gerando o produto final, que é testado pelas equipes de design e de educadores, antes de ser publicado na Internet. Quem se interessar pelo assunto pode visualizar as simulações desenvolvidas no site http://www.labvirt.futuro.usp.br.

Serviço

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