Vai a sanção presidencial projeto de lei que cria 560 novos cargos de advogados da União



A Advocacia-Gera da União (AGU) será reforçada por 560 novos advogados, depois que o plenário do Senado Federal aprovou na quarta-feira (9), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 137/11, que cria os cargos. A proposta deve ser sancionada nos próximos dias pela Presidenta da República, Dilma Rousseff.

Os advogados da União são responsáveis por processos judiciais ou extrajudiciais que envolvam órgãos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Esses servidores também realizam assessoria jurídica ao governo federal, atuando em conflitos sobre a aplicação da lei e na análise de projetos de lei elaborados pelo Executivo.

"A AGU tem assumido diversos desafios nas últimas décadas, principalmente, na área de conciliação e recuperação de dinheiro aos cofres públicos e para isso precisamos de servidores que possam dar continuidade aos trabalhos e garantir a manutenção da constitucionalidade dos atos do Governo Federal, para quem a instituição presta consultoria", alertou o Advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams.

Adams explicou ainda que a ampliação dos quadros da instituição vai ser essencial para garantir a legalidade e continuidade de políticas públicas e das obras que vão estimular o crescimento econômico, além dos eventos mundiais realizados no País. 

Com os novos servidores, a AGU vai reforçar os quadros que estão desfalcados há mais de anos e melhorar a atuação na defesa da União. O aumentou na quantidade de varas de Juizados Especiais Federais, em que não é necessário a presença de um advogado para representar o cidadão, aumentou o número de processos contra a União.

De acordo com a Procuradora-Geral da União, Helia Maria Bettero, a AGU tem promovido ações para redução de ações por meio de métodos alternativos de solução de conflitos, desenvolvidos pela Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal da Consultoria-Geral da União; Essa atividade também se estende para as Consultorias Jurídicas da União nos Estados, com participação das procuradorias da União nos casos nos quais já foram ajuizadas ação.

"Como mediadora de conflitos, a Advocacia-Geral necessita de advogados preparados para as inúmeras reuniões e atos preparatórios, até a obtenção de consenso favorável", acrescentou.

 

Fonte:

AGU



11/09/2013 10:43


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