Valter Pereira cobra rigor na investigação do ataque ao jornal eletrônico MidiamaxNews



Uma investigação policial rigorosa e que conte com todo o suporte técnico e científico necessário para que os responsáveis possam ser apontados é o que espera o senador Valter Pereira (PMDB-MS) a respeito do caso de violação do jornal eletrônico do Mato Grosso do Sul MidiamaxNews. O ataque começou no dia 10 de junho. O conteúdo de páginas foi alterado, informações foram apagadas e as senhas dos responsáveis técnicos pelo site foram quebradas. O portal só voltou a funcionar no dia 16.

- Por tratar-se de crime cibernético, foram solicitadas providências à superintendência regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro na noite de 17 de junho. A Associação Brasileira de Imprensa também revelou sua perplexidade com o crime e solidarizou-se com o portal assaltado - afirmou Valter Pereira.

O senador pelo Mato Grosso do Sul observou que somente uma investigação sem açodamento e amparada no conhecimento tecnológico é que permitirá descobrir os autores e os interesses que motivaram a prática do crime. Porém, Valter Pereira lembrou que por esse ser um ano de eleições, essa circunstância fatalmente provocará suspeitas e desconfianças.

Na avaliação de Valter Pereira, o prejuízo maior do ataque desferido contra a MidiamaxNews não se limita à perda de receitas ou de negócios sofrida pelo portal. O grande prejudicado, no entendimento do senador, é o direito à informação e à opinião. Ele alertou que se não houver empenho e a investigação não for bem sucedida, hackers poderão se sentir estimulados a multiplicar os ataques.



23/06/2010

Agência Senado


Artigos Relacionados


Valter Pereira cobra equilíbrio na questão ambiental

Valter Pereira cobra do governo combate ao crime organizado no Rio

Valter Pereira cobra do governo liberação de créditos da Lei Kandir

Valter Pereira cobra aprovação do novo Código de Processo Civil

Valter Pereira cobra solução 'ousada e planejada' para ocupações irregulares no Rio de Janeiro

Amorim diz que governo não compactua com as Farc e aposta em investigação do ataque no Equador