Verçosa diz que responsabilidade de doações ao Clube é de Diógenes



O corretor de seguros Daniel Verçoza Gonçalves está depondo neste momento na CPI da Segurança sobre o Clube da Cidadania. Em resposta aos questionamentos do relator, deputado Vieira da Cunha (PDT), Verçoza informou que a idéia do Clube foi de um grupo de filiados, do qual fez parte.

Disse que é amigo pessoal de Diógenes de Oliveira, presidente do Clube de Cidadania, e que todas as doações feitas ao Clube foram conduzidas por Diógenes. Verçoza se responsabilizou pelas negociações que resultaram em doações para o Clube por parte da Sabemi Seguradora e Ambras.

O relator Vieira da Cunha chamou a atenção para a desproporção de receita do Clube, que desde que foi criado girou com valores não superiores a R$ 20 mil por ano resultado de apólices de seguros, e R$ 300 mil referentes a doações. Verçoza explicou que o Clube havia comprado um imóvel e que, para fazer frente às despesas, necessitou recorrer a doações.

O relator Viera da Cunha solicitou a convocação do gerente regional da Sabemi Luiz Fernando Pires para explicar novamente os recursos doados, pois nos depoiimentos anteriores, a Sabemi teria destinado os recursos para a elaboração de um projeto denominado Proeduc, uma espécie de seguro escolar. Verçoza, no entanto, desmentiu esta versão e disse que os recursos foram doados, tanto pela Sabemi, como pela Ambras, para o Clube da Cidadania.

11/05/2001


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