WORKSHOP DISCUTIRÁ ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO BRASIL



Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), documento que orienta decisões de planejamento e uso doterritório nacional, é o tema de workshop realizado esta semana pelos ministérios daIntegração Nacional e do Meio Ambiente no Auditório Petrônio Portella, no SenadoFederal. O evento vai de terça (dia 27) a quinta-feira (dia 29) e discutirá, entreoutros assuntos, como o ZEE enquadra-se num dos programas prioritários incluídos noPlano Plurianual (PPA) para o quadriênio de 2000 a 2003.
Os ministros Fernando Bezerra (Integração Nacional) e José Sarney Filho (Meio Ambiente)abrem o evento na terça-feira (dia 27) às 9h. Depois de palestras do secretário dePolíticas para o Desenvolvimento Sustentável, Sérgio Braga, e do secretário deProgramas Integrados, Antônio José Cerqueira Antunes, serão apresentados os resultadosde execução do ZEE em 18 estados.
No último dia do workshop, um representante do Ministério de Planejamento, Orçamento eGestão e o gerente do ZEE, Luiz Camargo de Miranda, debaterão as diferenças esemelhanças entre os eixos definidos no PPA e o ZEE. O Zoneamento Ecológico define asestratégias de desenvolvimento sustentável, orientando os investimentos segundo quatrocritérios: o desenvolvimento social, a infra-estrutura econômica, a informação e oconhecimento e o meio-ambiente.
Segundo a organização, o objetivo do evento é promover uma ampla e profunda revisão doZEE e aperfeiçoá-lo por meio da avaliação das atividades realizadas até o momento. Osorganizadores afirmam que o ZEE "é um instrumento de grande importância para oplanejamento e inserção territorial de projetos, sobretudo depois de iniciado o debatesobre o novo Código Florestal".
O workshop conta ainda com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Agricultura edo Abastecimento, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Institutode Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais(CPRM).

26/06/2000

Agência Senado


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