Ação antifome exclui 960 mil famílias



Ação antifome exclui 960 mil famílias

O Governo federal deixou 960 mil famílias carentes de fora do programa criado provisoriamente para substituir a distribuição de cestas básicas que era feita a 1,7 milhão de famílias de municípios pobres do País e que, considerada assistencial, acabou em agosto.

O programa Bolsa-Renda Alimentação, previsto para funcionar só em novembro e dezembro, dá à família, em vez da cesta básica, R$ 15 por mês para a compra de alimentos.

Apenas 740 mil famílias cadastradas no extinto programa de cestas foram inscritas - algumas ainda não receberam os R$ 15 de novembro. O Governo admite a exclusão das outras 960 mil famílias, mas diz que parte delas pode estar recebendo algum outro benefício.

"Se os municípios foram ágeis, até o final de dezembro todas as famílias vão ser enquadradas em algum tipo de programa, e poderemos consertar os desvios", diz Wanda Engel, coordenadora do Projeto Alvorada, que envolve ações de nove ministérios. (pág. 1 e A15)


  • Forças dos Estados Unidos e de seus aliados no Afeganistão continuavam ontem a busca pelo mulá Omar, o líder do Taleban. Omar está desaparecido desde que o Taleban entregou na sexta-feira passada o controle de Candahar, seu último reduto no país.

    acredita-se que Osama bin Laden, o terrorista mais procurado, esteja escondido em cavernas em Tora Bora, 55 quilômetros ao sul de Jalalabad. Ontem, essa região foi bombardeada pelos EUA. (pág. 1 e A17)


  • O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, classificou dezembro como o "mês da batalha"'. Caracas, hoje, é uma cidade conflagrada, informa Eliane Cantanhêde. Os líderes da Fedecámaras (a principal central patronal) obtiveram apoio da CVT (a maior confederação de trabalhadores) para locaute marcado para amanhã. (pág. 1 e A26)


  • Os exportadores brasileiros terão dificuldades para receber mais de US$ 1 bilhão se a argentina desvalorizar o peso agora, segundo estimativas do mercado. Com a medida, a receita das empresas argentinas em peso despencará, mas suas dívidas em dólar continuarão iguais, levando-as a dar calote.

    "Muitos pequenos e médios exportadores podem não suportar e quebrar", diz o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro. (pág. 1 e B1)


  • Cinco lixões e aterros desativados pela prefeitura de São Paulo que nunca tiveram uma avaliação de seu potencial de risco abrigam hoje supermercados, casas, pequenos comércios, lanchonetes e favelas.

    A secretária municipal Stela Goldenstein (Meio Ambiente) afirma que "não há risco" para os moradores. (pág. 1 e C1)


  • Quase um terço dos projetos para aumentar a oferta de energia elétrica cuja conclusão está prevista para até o final de 2003 enfrenta problemas. Entre 78 obras, 25 têm falhas.

    Os problemas mais graves estão nas áreas de transmissão e de importação de energia.

    Para o Governo, as dificuldades não comprometem as metas do programa energético.

    Das 32 termelétricas de programa emergencial do Governo, oito têm atrasos nas obras. Outras três já foram inauguradas, mas não conseguem vender a energia. (pág. 1, B8 e B9)



    EDITORIAL

    "Bush com mais poder" - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, obteve na quinta-feira uma de suas mais importantes vitórias parlamentares. Com a aprovação na Câmara da Trade Promotion Authority - a autorização para que o Executivo negocie acordos comerciais que o Congresso só pode aprovar ou rejeitar em bloco -, vislumbra-se um cenário em que aumenta consideravelmente o poder dos norte-americanos nas rodadas comerciais em que estarão envolvidos, da Alca à OMC. (...) (pág. A2)



    COLUNA

    (Painel) - A cúpula do PT avisou que o partido aceita abrir mão da candidatura ao governo do Rio de Janeiro, se Anthony Garotinho desistir de disputar a Presidência para apoiar Lula. Nesse caso, os petistas apoiariam a reeleição do governador e dariam a vaga de vice de Lula ao PSB.


  • O problema é que Anthony Garotinho avalia que, aos 41 anos, pode perder a eleição do ano que vem e consolidar um cacife eleitoral de olho no pleito presidencial de 2006. Acredita que, exercendo mais quatro anos de mandato no Rio, ficaria com uma imagem desgastada demais para ter chance de chegar ao Palácio do Planalto. (pág. A4)




    12/09/2001


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