ACM DEFENDE ALTERAÇÃO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL



O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, defendeu nesta quinta-feira (dia 10) celeridade na votação da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas com a revisão de alguns dispositivos, entre eles o relativo ao aval da União para a concessão de empréstimos externos aos Estados:- Há pontos que ainda podem ser discutidos, mas o que deve se fazer é votar, e nesse ínterim da votação, se discutem alguns pontos. Eu, por exemplo, acho que o aval que se pede para os Estados é absurdo - disse.O senador também reafirmou sua posição favorável à concessão de vantagens ao capital nacional no leilão de privatização do Banespa.- Eu acho que não poderemos financiar com recursos brasileiros qualquer banco estrangeiro, e acho que se deve encontrar alguma vantagem para os bancos nacionais. A preferência deveria ser dos bancos nacionais, mas não se pode impedir a participação de grupos internacionais num leilão - afirmou.SALÁRIOSSobre a perspectiva de reinício dos entendimentos sobre teto salarial, o presidente do Senado disse que mantém sua tese de que aumentar o salário dos que ganham menos para, só então, rever os tetos dos que ganham mais. Ele esclareceu que a campanha pelo salário-mínimo de US$ 100 não é do PFL, e sim de setores do partido, mas que, pessoalmente, concorda com a meta.- Eu não acho exagerado US$ 100. Ao governo é que cabe fazer as exclusões que julga podem prejudicar a vida financeira do país. Encontrar os caminhos é problema de políticos e administradores. Eu não acho é que possa ser setenta dólares. Este salário-mínimo não está à altura do país - resumiu.

10/02/2000

Agência Senado


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