Mão Santa defende a Lei de Responsabilidade Fiscal



O senador Mão Santa (PMDB-PI) defendeu nesta quarta-feira (18) a Lei de Responsabilidade Fiscal, que classificou como maior avanço na administração pública do país em 200 anos. Mão Santa lembrou quando os governadores foram chamados para renegociar suas respectivas dívidas e tiveram que tratar com tecnocratas "que nunca haviam visto um pobre". O senador rendeu homenagem ao ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e aos ex-ministros da Fazenda Pedro Malan e da Casa Civil Pedro Parente.

- Era uma zorra. Ninguém sabia quanto devia [ao governo federal]. São Paulo negociou para pagar 11%. Como é que o Piauí iria pagar 13% da sua receita líquida? Eu me recusei a assinar aquilo e foi parar na mão do Pedro Malan que mandou o Pedro Parente reestudar e o Piauí passou a pagar 11%. Eles tinham sensibilidade e hoje os estados estão equilibrados, estão conscientes - afirmou.

Mão Santa disse que se hoje é possível comemorar os resultados positivos da economia, isso se deve à responsabilidade fiscal e à austeridade do governo Fernando Henrique Cardoso. Ele alertou para o retrocesso econômico representado por aqueles prefeitos e governadores que querem facilidades para se endividar e pela inflação, que retornou. O senador sugeriu ao presidente Lula que acabe com a vaidade para resolver esse problema.

- Uma das causas da inflação que está voltando é a falta de austeridade. É preciso diminuir o gasto público. Foi onde o Luiz Inácio errou: tornou o governo grande, com 25 mil nomeações, que entraram pela porta larga, sem concurso, da vadiagem e da malandragem, ganhando R$ 10.448. Isso é que causa inflação - concluiu.

18/06/2008

Agência Senado


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