ACM diz que não apóia CPI "no momento" e não pensa em renunciar
- Isso não quer dizer que, se surgir alguma coisa mais grave e concreta, eu não vá assinar o requerimento da CPI. Só afirmo que, no momento, não assino - acrescentou.
Mais uma vez o senador pela Bahia garantiu que não pensa em renunciar ao mandato, por ter certeza de que sairá vitorioso no processo que enfrenta no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Na visão de Antonio Carlos Magalhães, depois que o processo passar pelo Conselho de Ética a Mesa "não poderá decidir em 24 horas" sobre o encaminhamento do caso.
Antonio Carlos lembrou que o processo tem 2.314 páginas e, se a Mesa decidir remetê-lo de volta ao Conselho de Ética em 24 horas, como tem sido noticiado, o "relator estaria cometendo uma leviandade e sua decisão poderia ser impugnada". O senador observou que a imprensa se equivoca ao noticiar que ele teria prazo só até quarta-feira (dia 23), dia em que o Conselho de Ética votará seu caso, para decidir se renuncia ou enfrenta o processo de cassação. "Tenho um prazo razoável para estudar o assunto", disse.
- É um erro o Senado fazer julgamentos políticos, porque o regimento interno e a Constituição não podem ser ignorados. Se forem ignorados, a decisão política pode ser contestada - sustentou.
21/05/2001
Agência Senado
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