ACM propõe Prêmio Roberto Marinho de Jornalismo



O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) apresentou projeto de resolução instituindo o prêmio Roberto Marinho de mérito jornalístico. Ele disse que essa é uma homenagem pessoal destinada a cultuar a memória de um homem que construiu a terceira maior rede de televisão do mundo.

Ao resumir as normas do prêmio, Antonio Carlos disse que, a cada ano, a melhor reportagem do país, a ser escolhida por uma comissão designada pela Presidência do Senado, será contemplada com esse prêmio.

- Poderá ser reportagem política ou não. O importante é que continuemos a cultuar o nome dessa figura exemplar, como jornalista e como empresário, muito mais ainda como jornalista, que era o que ele se gabava de ser e era.

Antonio Carlos referiu-se à tarefa a que Roberto Marinho se entregou com pouco mais de 20 anos, transformando o jornal herdado do pai na maior empresa jornalística do país.

O senador também observou que, se Roberto Marinho estivesse vivo, "muitas coisas não estariam acontecendo no país". De acordo com o parlamentar, o Legislativo já fez várias homenagens ao jornalista, mas ainda é pouco.

No mesmo discurso, Antonio Carlos registrou que, nesta sexta-feira (3), os amigos de Roberto Marinho se reuniriam para celebrar seu centenário de nascimento. Ao lastimar que o aniversário não poderá ser celebrado, ele anunciou que irá ao Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro, para com esses mesmos amigos assistir missa em memória do jornalista. Caso o presidente do Senado ou nenhum membro da Mesa for à missa, ele disse que pode comparecer como representante do Senado.

Na presidência da sessão, o senador Luiz Otávio (PMDB-PA) disse que a Mesa acatava a sugestão de o senador Antonio Carlos representar a Casa na missa em homenagem a Roberto Marinho.

Protesto

Ainda em Plenário, Antonio Carlos pediu providências em relação ao fato de a Rádio e a TV Senado terem transmitido reunião da Comissão de Relações Exteriores (CRE), que ouvia o ministro Celso Amorim, no momento em que se realizava sessão do Congresso.

- Isso contraria o Regimento da Casa, conseqüentemente, não pode acontecer, por mais prestígio que tenha o senador Eduardo Suplicy (presidente da CRE) de querer que as audiências dessa comissão, da qual faço parte, sejam transmitidas em detrimento das do Congresso. Na sessão congressual foram votados vários créditos, com o meu protesto, e o povo brasileiro não sabe que eu protestei. Isso não fica bem para o Senado, muito menos para o Congresso.



02/12/2004

Agência Senado


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