Aelton defende utilização do biodiesel



O senador Aelton Freitas (PL-MG) comemorou, nesta segunda-feira (4), o anúncio feito na última semana pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, de que serão investidos pelo governo, até 2008, R$ 355 milhões na pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis, num esforço que envolverá o Ministério de Minas e Energia, o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Petrobras e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A expectativa é de que os investimentos representem uma economia de aproximadamente US$ 160 bilhões por ano para o país.

Aelton defendeu a utilização do biodiesel, destacando suas vantagens para a economia nacional. Ele pediu que o governo continue somando esforços com vistas à produção do biocombustível que seria, além de tudo, uma opção viável para a melhoria de renda de pequenos e médios produtores.

O senador explicou que as melhores perspectivas para o biodiesel no Brasil estão relacionadas especialmente ao crescente interesse dos setores alcooleiro e frigorífico pela atividade. No caso do setor alcooleiro, a produção do biodiesel representaria um destino certo para as oleaginosas produzidas nas terras em período de rotação de cana. Além disso, o mercado de equipamentos já demonstrou interesse em instalar unidades de biocombustível anexas às usinas de álcool e açúcar, utilizando o metanol e o etanol.

Os frigoríficos também teriam, informou Aelton, grandes vantagens na utilização do biodiesel, devido à produção de sebo bovino em quantidade superior à demanda. O investimento no biocombustível garantiria a melhor utilização do produto, além da agregação de valor, pois tanto um quilo de sebo quanto de óleo de soja produzem a mesma quantidade de biocombustível.

- O governo federal e os empresários devem somar esforços para que esta condição seja devidamente potencializada, de maneira que não venha só a fortalecer a economia, mas sobretudo envolver também o maior número possível de pequenos e médios produtores no plantio da cultura oleoginosa. O biodiesel brasileiro tem o desafio de crescer aliando progresso econômico e efetiva distribuição de renda - concluiu o parlamentar.



04/09/2006

Agência Senado


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