Aelton quer pressa na definição dos parâmetros da Lei de Biossegurança



O senador Aelton Freitas (PL-MG) defendeu uma definição urgente dos parâmetros da Lei de Biossegurança, que está sendo examinada na Comissão de Educação do Senado. Para ele, a nova lei é indispensável para que os pesquisadores do país tenham condições efetivas de trabalhar pela evolução do agronegócio, sem agressões ao meio ambiente.

Para Aelton, a ausência desses parâmetros induz o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a levar, em média, três anos para aprovar as pesquisas científicas. A Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), que lida com pesquisas importantes, como novas espécies transgênicas, não pode ter seu trabalho travado pela lentidão burocrática, disse o senador.

A falta de uma lei adequada, na opinião de Aelton, tem sacrificado o potencial de crescimento da agricultura brasileira, que gerou 33% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003. Para ele, os transgênicos são uma realidade e não devem ser tratados por medida provisória.

O senador por Minas Gerais defendeu ainda como justo e prudente que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) tenha o direito de conceder parecer técnico e definitivo sobre pesquisas, comercialização e segurança dos transgênicos. O que é inaceitável, no entendimento do senador, é a demora nas autorizações para as pesquisas.

Ao finalizar seu pronunciamento, Aelton manifestou sua confiança de que o Congresso será capaz de levar à votação um projeto equilibrado, capaz de dinamizar os estudos sobre os transgênicos na área científica brasileira, sem riscos para o meio ambiente.



01/06/2004

Agência Senado


Artigos Relacionados


Aelton Freitas pede pressa na tramitação do projeto de lei sobre biossegurança

Osmar Dias quer definição para Lei de Biossegurança

Aelton cobra aprovação da Lei de Biossegurança

Mozarildo pede pressa na definição da política fundiária de Roraima

Romero Jucá pede pressa na definição de novos critérios para o FPE

Suassuna pede pressa a Lula na definição da aliança do segundo mandato