ALCÂNTARA ALERTA PARA PERIGOS DO FUMO



O senador Lúcio Alcântara(PSDB-CE), por ocasião do Dia Mundial de Combate ao fumo (29 de agosto), afirmou que apesar de existir, no mundo inteiro, um processo em marcha de restrições ao cigarro, o consumo não diminuiu. A seu ver, "o fumo é uma questão de saúde coletiva e não uma escolha pessoal que não admita a interviniência do Estado".

Segundo o senador, estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que o tabagismo passivo, aquele que ocorre com os não fumantes que são obrigados a conviver em ambientes contaminados pelo tabaco, é muito mais perigoso do que se pensava até então. De acordo com ele, foi constatado que 5,4 milhões de jovens norte-americanos sofrem infecções nos ouvidos e asma, provocadas pelo tabagismo dos pais. A pesquisa também revelou que a exposição contínua ao cigarro quase dobra o risco de doenças cardíacas e,mulheres de 36 a 61 anos, no início do estudo, sofreram 152 ataques do coração, sendo 25 deles fatais.

Conforme Alcântara, as autoridades americanas e as principais multinacionais do tabaco anunciaram a possibilidade de um acordo que prevê severas restrições à indústria de fumo nos Estados Unidos. Segundo ele, as empresas aceitaram criar um fundo de U$ 368,5 bilhões que será usado para medidas em benefício daqueles cuja saúde foi prejudicada pelo hábito de fumar.

- Foi a primeira vez que os fabricantes de cigarro admitiram que a nicotina vicia, assumindo sua parcela de culpa em casos de câncer entre fumantes e ex-fumantes. Em troca, as gigantes do tabaco não poderiam mais ser alvo de ações populares e ganhariam imunidade contra milionários processos que estão sendo movidos por 40 estados americanos, observou.



29/08/1997

Agência Senado


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