ALCÂNTARA APLAUDE ATUAÇÃO DO COMUNIDADE SOLIDÁRIA



O senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) comemorou os três anos do Conselho da Comunidade Solidária pelo papel que desempenhou, "diagnosticando problemas, identificando oportunidades de ação conjunta - Estado e setor privado -e mobilizando recursos humanos e materiais em iniciativas concretas de desenvolvimento social".

O conselho possibilitou, na opinião do senador, a realização de programas que o Estado sozinho não poderia concretizar, especialmente porque buscou recursos em empresas, fundações e agências internacionais de desenvolvimento.

Segundo análise de Alcântara, "a falência do Estado brasileiro de que se fala nos últimos tempos decorreu em parte do fato de ter-se expandido demais, intrometendo-se em atividades típicas da iniciativa privada e desperdiçando recursos importantes". O senador apontou também a explosão demográfica e o excesso de legislação como fatores estranguladores da máquina estatal.

- As cidades maiores não cresceram, incharam. A rápida multiplicação das escolas públicas derrubou o nível do ensino oficial. Os hospitais entraram em colapso. A Justiça tornou-se morosa e a violência tomou conta das cidades, principalmente das megalópoles - relata o senador. Diante desse quadro, acrescentou Alcântara, "a única saída seria tentar aproximar o Estado da sociedade civil, sempre mais ágil, atenta e sensível", tarefa cumprida, segundo sua avaliação, pelo Comunidade.

O senador destacou alguns programas implementados pelo conselho como o Programa de Alfabetização Solidária, voltado aos municípios brasileiros com maiores índices de analfabetismo, em parceria com o Ministério da Educação e do Desporto, universidades, empresas e prefeituras. Ele citou dados que indicam uma estimativa de que o número de alfabetizados chegou a 75 mil no primeiro semestre de 98.

O Programa Universidade Solidária também mereceu ênfase pelo estímulo à responsabilidade social que promove entre os jovens universitários "fazendo com que conheçam melhor a realidade do país". Coordenados pelos professores, os estudantes atuam na melhoria das condições de saúde, educação e organização das comunidades. Entre janeiro de 96 e fevereiro de 98, foram mobilizadas 127 universidades, que enviaram 382 professores e 3.800 alunos a mais de 290 municípios, segundo informou Alcântara.

O senador citou ainda o Programa de Capacitação Solidária, dirigido a jovens pobres que vivem em regiões metropolitanas, que busca desenvolver habilidades profissionais e identificar brechas no mercado de trabalho.



06/08/1998

Agência Senado


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