ALCÂNTARA DEFENDE MANUTENÇÃO DE INCENTIVOS FISCAIS Á CULTURA
O senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) defendeu nesta sexta-feira (dia 18) a manutenção dos incentivos fiscais aos investimentos em cultura, contidos na Lei Rouanet, que o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, anunciou ser intenção do governo eliminar.
A passagem do Dia Nacional do Patrimônio Histórico foi lembrada hoje por Alcântara, que pregou a adoção de uma política eficiente de preservação e defesa dos bens culturais do país, diante da "tragédia" que ocorre atualmente com nosso patrimônio histórico.
Alcântara advertiuque as novas gerações poderão não ter o privilégio de conhecer, por exemplo, o acervo de esculturas e pinturas de nosso barroco mineiro. Ele qualificou avenda de peças artísticas de igrejas do interior, por párocos, como verdadeiro atentado àmemória cultural. "Um povo que não tem memória não pode ter futuro", acrescentou.
O senador exaltou a contribuição de intelectuais e artistas como Villa- Lobos, Carlos Drummond de Andrade, Lúcio Costa, Mário de Andrade, Rodigo de Mello Franco e Oscar Niemeyer, que, em torno do então ministro da Educação, Gustavo Capanema, durante o Estado Novo, criaram o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Lúcio Alcântara destacou, entre os ex-dirigentes do órgão,a figura do designer Aloísio de Magalhães, que ampliou o conceito preservacionista, extendendo-o a processos culturais e industriais e dando nova dinâmica ao órgão.
18/08/1995
Agência Senado
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