Amir Lando reivindica incentivos para a agropecuária nacional
Ao identificar a existência de imensos potenciais inexplorados na produção agropecuária e assinalar a inclinação da população brasileira por atividades rurais, o senador Amir Lando (PMDB-RO) reivindicou uma maior atenção dos formuladores de políticas públicas para as demandas do setor. O parlamentar está convencido que os recursos alocados na atividade serão multiplicados ao ponto de oferecer soluções para algumas prioridades do governo federal, como geração de emprego, aumento do superávit na balança comercial, melhor distribuição de renda e implementação do Programa Fome Zero.
- Enquanto o noticiário atual dá conta da grande preocupação com a chamada estagnação econômica do país, a agropecuária brasileira ultrapassa as barreiras das dificuldades e cresce a taxas que surpreendem, inclusive, os maiores especialistas no assunto - afirmou.
Só no primeiro trimestre de 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário cresceu 3,7%, segundo Lando. Grande parte do superávit de US$ 10,3 bilhões obtido pela balança comercial no primeiro semestre do ano, conforme assinalou, também deve ser creditado ao crescimento das exportações de produtos básicos e semimanufaturados.
Diante da importância da agropecuária para a expansão econômica do país, o senador peemedebista pleiteou ainda uma maior assistência à agricultura familiar e à pecuária nacional.
- A pequena produção mobiliza algo em torno de 14 milhões de pessoas, ou 60% dos trabalhadores na agricultura, e representa 75% das propriedades rurais - ressaltou, destacando ainda outras vantagens da atividade, como a diversificação de culturas, a geração de mais empregos por hectare e a maior fixação do homem no campo.
Assim como os produtores rurais, Amir Lando comentou que os pecuaristas vêm sendo pressionados por recentes aumentos nos insumos. Em pesquisa realizada em conjunto com a Universidade de São Paulo, revelou Amir Lando, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) constatou que o setor pecuário amargou, no primeiro semestre de 2003, uma elevação de 7% nos custos de produção, enquanto os preços pagos ao produtor caíram 6,7% no período.
Por entender que o sucesso dos principais programas do governo Luiz Inácio Lula da Silva depende, essencialmente, do setor agropecuário, o senador por Rondônia louvou a decisão do governo de liberar R$ 32,5 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário 2003/2004. A aplicação desse volume de recursos, conforme calculou, deverá gerar um PIB superior a R$ 120 bilhões.
28/07/2003
Agência Senado
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