AMORIM CRITICA CRITÉRIOS DO BNDES PARA APROVAR PROJETOS PELA SUDAM
O senador Ernandes Amorim (PPB-RO) questionou a utilização dos critérios adotados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aprovação de projetos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). As exigências do banco para viabilizar programas da Região Norte, disse o senador, são as mesmas que as do Centro-Sul, "o que explica a não aprovação de projetos para Rondônia", afirmou.
Para Amorim, a ausência de projetos para o Norte do país, como por exemplo intercâmbio permanente com órgãos como Emater, Sebrae, Ceplac, Basa, Suframa e Sudam dificultam a dotação de recursos para a Amazônia. Ele lastimou também a falta de treinamentos para técnicos das áreas de elaboração de projetos e de acompanhamento na sua implantação.
- Como conseqüência desse fato podemos destacar as aplicações bisonhas de dinheiro. O Banco da Amazônia (Basa), em 1997, deixou de aplicar cerca de R$ 194 milhões do Fundo Nacional do Norte (FNO), tendo o dinheiro sido devolvido ao Tesouro.
Para solucionar o problema, Ernandes Amorim sugeriu ações efetivas da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), das secretarias de Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, e do Ministério do Meio Ambiente, para efetivação do zoneamento econômico-ecológico da região Norte. Investimentos no setor energético, onde predomina um modelo antiquado de usinas termoelétricas a óleo diesel, e aplicações imediatas de verbas no sistema viário para escoamento de safras da região seriam, na sua opinião as prioridades da Sudam no momento.
15/05/1998
Agência Senado
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