Ana Júlia rebate críticas de que governo Lula está paralisado na área social



A senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) comentou que, ao contrário do que alguns críticos vêm afirmando, o governo Luiz Inácio Lula da Silva não está paralisado na área social. Lembrando que não é fácil construir um novo modelo para o setor, ela disse que a unificação dos programas de transferência de renda anunciada pelo Executivo é um exemplo de como o governo Lula está preocupado com os programas sociais.

- Unificar significa tornar os gastos do governo mais racionais e diminuir os desperdícios. Além disso, a unificação significa integrar as ações do governo federal e articular, na área social, União, estados e municípios. Para o beneficiário, as vantagens também são significativas. Sua renda aumentará e haverá diminuição da burocracia e da dependência de influências políticas para obtenção de um benefício social - afirmou Ana Júlia.

Na avaliação da senadora pelo Pará, o lançamento do programa Bolsa Família, que unifica os programas Cartão-Alimentação, do Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome; Bolsa-Alimentação, do Ministério da Saúde; e Bolsa-Escola, do Ministério da Educação, é uma das principais iniciativas do governo para atingir seu objetivo de transferir renda com condicionalidades.

Ana Júlia explicou que o Bolsa-Família transferirá para as famílias em situação de pobreza um valor de aproximadamente R$ 83,00, ao invés dos atuais R$ 24,00. Os objetivos do programa, segundo a senadora, são combater a desnutrição e a pobreza e promover o acesso aos serviços públicos de saúde, educação e assistência social, para que as famílias possam sair da miséria. Ela acrescentou que a idéia do governo é que essa renda adicional crie um ciclo virtuoso que desenvolva economicamente as pequenas comunidades, especialmente das regiões mais pobres do Norte e Nordeste.

- O programa é inovador em vários aspectos. Um deles é destinar o dinheiro à família e não a uma pessoa específica. Tão ou mais importante do que isso é a exigência de uma contrapartida, por parte da família, para a entrega do dinheiro. Tais contrapartidas, é importante ressaltar, são medidas que visam favorecer às próprias famílias - afirmou Ana Júlia.



31/10/2003

Agência Senado


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