Arthur Virgílio cobra do governo mais ação



O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), disse nesta sexta-feira (14) concordar com o governador do Acre, Jorge Viana, de que o governo precisa -sair da bolha de poder- e agir. Para o líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem de ser exigente e sóbrio na ação administrativa.

- Que o presidente Lula pare de zanzar, pare de pegar a câmera de quem está trabalhando e pare de brincar de "luz, câmera". O que o povo quer, e eu lhe imploro, é uma ação administrativa efetiva, na defesa dos interesses do povo que está se ressentindo da falta de governo. Estamos sentido o peso do seu desgoverno - afirmou o líder.

Para Arthur Virgílio, está na hora de o governo fazer algo.

- O presidente Lula, nesse segundo ano de governo, haverá de ter autoridade suficiente para governar sentado. Ele tem governado em pé e vai acabar criando uma variz cívica.

O líder disse também que -este é o governo das trapalhadas-. Citou, entre elas, o recadastramento dos idosos junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), -o presidente Lula inadequadamente postado em terras d"África- e o veto presidencial ao projeto que destinava recursos para entidades como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs).

- Se vão fazer maldade com cada setor, acautelem-se os que dependem de hemodiálise e os hemofílicos, porque podem ser os próximos - preveniu.

Arthur Virgílio comentou ainda matérias publicadas em vários jornais sobre desentendimentos entre integrantes do governo, crítica ao governo feitas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e sobre proposta do vice-presidente José Alencar, de boicote ao crediário.

Sobre notícia de que o PSDB havia liberado a bancada para votar a favor da reforma da Previdência, o líder disse que os senadores do partido podem votar a favor da proposta, pois o PSDB -não é inquisitorial-, e que não haverá qualquer constrangimento para quem votar contra a proposta. A tendência, acrescentou, é a de que a maioria vote contra a reforma.



14/11/2003

Agência Senado


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