Arthur Virgílio volta a cobrar explicações sobre investimentos na Refinaria de Manaus
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) voltou a cobrar nesta terça-feira (22) definições mais claras a respeito do que o governo pretende investir no próximo ano na Refinaria de Manaus (Reman). Conforme o senador havia adiantado nesta segunda-feira, a julgar pelo exposto no Plano Estratégico da Petrobras para 2011, a refinaria pode até ser desativada.
- Ainda estou aguardando uma resposta do ministro [das Minas e Energia, Márcio Zimmermann]. Serei obrigado a obstruir as sessões do Congresso, especialmente as de votação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, caso não haja resposta satisfatória - disse.
O parlamentar disse a desativação da Reman implicaria numa redução de 25% a 30% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Amazonas, o que prejudicaria a capacidade de investimento do estado.
- Quero um acordo. A refinaria deve receber investimentos à altura do que se pretende fazer dela, ou seja, um polo petroquímico - disse o senador.
Em aparte, o senador José Agripino (DEM-RN) manifestou solidariedade ao senador Arthur Virgílio. Ele observou a importância da quebra do monopólio na exploração do petróleo, ocorrida durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, para a descoberta de petróleo e gás na Amazônia.
- Se a Petrobras descobriu petróleo na Amazônia foi em função da competição que a quebra do monopólio proporcionou. A Petro-Sal representa um retrocesso nesse processo. É a estatização do setor, uma volta ao passado - disse o senador potiguar, em crítica ao projeto do governo que deve ser votado nesta quarta-feira.
22/06/2010
Agência Senado
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