Bahia inaugura sala de monitoramento de rios para avaliar possibilidade de secas e enchentes
Outros seis estados já têm centros de avaliação, que são conectados à central da ANA em Brasília
A Bahia vai ganhar na próxima segunda-feira (10) uma Sala de Situação para monitoramento de rios e detecção antecipada de regiões onde possam ocorrer secas ou enchentes. O centro de avaliação baiano será o sétimo no País, junto com os estados de Alagoas, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Roraima e Sergipe. Todos eles estão conectados à central em Brasília, de responsabilidade da Agência Nacional das Águas (ANA).
A Sala de Situação da Bahia vai no Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) de Monte Serrat. Importantes rios serão monitorados: São Francisco, Grande, Corrente, Formoso, Preto, Itapicuru-Açu, Itapicuru-Mirim, Arrojado e Rio do Meio. Para que o estado receba as informações necessárias, oito plataformas de coleta de dados (PCDs) já estão em funcionamento e outras três acabaram de ser instaladas pela ANA. Há previsão de instalação de outras duas. Os aparelhos possuem sensores de chuva, nível da água, e transmitem automaticamente as informações via satélite.
Durante o processo de instalação das estações, técnicos baianos foram capacitados para montar e fazer a manutenção preventiva e corretiva das plataformas de coleta de dados.
Gestão de riscos
A montagem de Salas de Situação nos estados integra o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 8 de agosto. O plano prevê investimentos de R$ 15,4 bilhões em ações articuladas de prevenção e redução do tempo de resposta a ocorrências.
O objetivo é equipar todos os estados e o Distrito Federal com esse centros, além de modernizar o monitoramento hidrometeorológico nacional, com o apoio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); da Secretaria Nacional de Defesa Civil, vinculada ao Ministério da Integração Nacional; do Serviço Geológico do Brasil (CPRM); e dos órgãos gestores estaduais de recursos hídricos.
A Rede Hidrometeorológica Nacional da ANA possui mais de 4,5 mil estações de monitoramento, de diferentes tipos, em todo o País. Por meio de sua Sala de Situação, em Brasília, a ANA acompanha as tendências hidrológicas dos principais rios e reservatórios nacionais e desenvolve ações de prevenção que permitem identificar possíveis eventos críticos e adotar antecipadamente medidas para mitigar seus impactos.
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Fonte:
06/09/2012 19:38
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