Bornhausen vai cobrar explicações de Roseana
Bornhausen vai cobrar explicações de Roseana
Presidente do PFL vai ao Maranhão para ouvir as justificativas de Roseana sobre a origem do dinheiro encontrado na Lunus. Nos bastidores, pefelistas já admitem que a governadora poderá desistir da candidatura à Presidência
BRASÍLIA – A delicada situação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, com o crescente bombardeio sobre sua candidatura presidencial, levou o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, a marcar para hoje um encontro reservado com a candidata, em São Luís (MA). Pressionado pelas bases do partido, principalmente após o noticiário do fim de semana, Bornhausen pedirá a Roseana que dê uma “justificativa clara” ao País sobre a origem do R$ 1,34 milhão encontrado na Lunus. A ida do presidente do PFL ao Maranhão alimentou especulações sobre uma possível desistência de Roseana.
“Tenho certeza que ela terá condições de responder a tudo”, disse o senador José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana, em encontro ontem com Bornhausen. “Temos absoluta convicção de que Roseana é uma pessoa limpa e o PFL está unido”, disse o secretário-executivo do partido, Saulo Queiroz.
Apesar do discurso, dirigentes do PFL tiveram, no fim de semana, a chance de analisar o reflexo das denúncias contra Roseana nas bases do partido. Nos bastidores, pefelistas de todos os Estados cobram uma explicação convincente para a origem do dinheiro.
“Não pode aparecer mais uma versão que não convença”, disse um deputado à cúpula do partido, lembrando que o desempenho do PFL nas eleições, em todos os níveis, “está agora atrelado ao projeto presidencial”.
Bornhausen anunciou que sua ida a São Luís será para tratar da estratégia da candidatura de Roseana. Disse que há uma campanha para tentar desestabilizar o projeto eleitoral do PFL e afirma ter consciência de que “o bombardeio não acabou”.
Ele evitou comentar a última versão, de que o dinheiro (R$ 1,3 milhão) encontrado na empresa de Roseana e de seu marido, Jorge Murad, seria destinado a despesas da campanha. As especulações ontem eram de que Roseana anunciaria sua saída da disputa presidencial na próxima semana. Seus colaboradores negam que ela tenha dado qualquer sinal nesse sentido.
Ciro critica assédio do governo ao PTB
O presidenciável do PPS, Ciro Gomes, afirmou ontem que o Governo comete crime e suborno ao tentar atrair o PTB. “Tem de lembrar do Código Penal, que fala em peculato e abuso do poder público”, disse. O PSDB montou uma operação para tentar atrair o apoio do PTB e do PPB para a candidatura de José Serra (PSDB). Mas o PTB é, ao lado do PDT, o principal partido de sustentação de Ciro. Sem essa aliança, o PPS praticamente inviabiliza sua candidatura, já que teria muito pouco tempo no horário eleitoral gratuito. “O Governo, agora, vai tomar o PTB, liberando emendas, dinheiro público, cedendo cargos e espaço publicitário para fins de eleger o candidato deles. Isso é crime”, reiterou Ciro Gomes.
PSDB tenta ganhar espaço sem “magoar” o PFL
Enquanto os pefelistas discutem o terremoto provocado pelo rompimento da legenda com o Governo FHC, o PSDB pernambucano se prepara para crescer. “Estamos acompanhando todo o processo vivido por nossos companheiros pefelistas, mas não podemos nos meter em nada. A única coisa que podemos fazer é torcer para que encontrem o melhor caminho”, disse o presidente estadual do PSDB, deputado Augusto César.
Apesar das versões extra-oficiais que apontam a possibilidade da formação de uma chapa Jarbas Vasconcelos (PMDB)/Sérgio Guerra (PSDB), os tucanos evitam o assunto para não prejudicar mais as relações com o PFL. “Somos aliados do governador Jarbas em qualquer circunstância. Seria uma chapa imbatível, mas não existe nada de concreto”, desconversou.
Entre os próximos passos do PSDB está a organização de nova visita do presidenciável tucano, José Serra. A admiração de alguns pefelistas pela candidatura do ex-ministro da Saúde, a exemplo do presidente da AL, Romário Dias, é vista com simpatia por Augusto César.
Inocêncio nega possibilidade de renúncia
O líder do PFL na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira, negou a possibilidade da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), retirar seu nome da disputa presidencial. A hipótese chegou a ser ventilada em Brasília graças à queda da pefelista na última pesquisa divulgada pelo Instituto Vox Populi. Segundo ele, Roseana “forçou” o PFL a tomar uma posição “irreversível” - retirar seu apoio ao Governo Federal - o que não abre brechas para um recuo.
Inocêncio garantiu que o partido está consciente do efeito das denúncias contra Roseana - sócia da Lunus, empresa sob suspeita de envolvimento com fraudes na extinta Sudam - no palanque do PFL. “A renúncia nunca foi cogitada, seria um contra-senso. A queda era prevista, mas vamos nos recuperar. Ela fez o partido entregar cargos e romper com o presidente Fernando Henrique Cardoso, e não seria agora que entregaríamos os pontos. Esperamos é que ela faça o que ainda não fez, se defenda das acusações”, assinalou.
Inocêncio disse ainda que a relação com o PSDB mantém certa “estabilidade”, mas o PFL preservará sua autonomia nas votações. Foi uma resposta ao apelo feito ontem por FHC, que pediu “empenho” ao PFL para aprovar a prorrogação da CPMF até 2004. “Nossa relação com o PSDB é cada um na sua. Não vamos fazer oposição radical, mas eles não têm o direito de nos cobrar nada. A postura do PFL em relação à votação da CPMF é uma questão que se limita a nossa bancada”, afirmou.
FHC condena rixa política e prega “união pelo Brasil”
Em solenidade no Rio Grande do Norte, Fernando Henrique afirma que sua administração nunca discriminou ninguém, e cobra respeito à Presidência durante a campanha eleitoral
APODI (RN) - O presidente Fernando Henrique disse ontem, em Apodi, a 334 quilômetros de Natal, durante inauguração da Barragem de Santa Cruz, a segunda maior do Estado, que há momentos na história em que “a rixa política não justifica não haver união pelo Brasil”. No recado ao PFL, em tom de apelo, ele lembrou nunca ter discriminado ninguém nos seus oito anos de Governo – nem a oposição nem os partidos que o cercam. “Temos que nos dar as mãos”, afirmou, antevendo a época difícil da campanha eleitoral e adiantando que sempre respeitou a oposição e que espera dela o mesmo respeito. “Se a pessoa não merece, merece a instituição da Presidência”, frisou.
“Infelizmente hoje não conto formalmente com o apoio de todos os partidos, mas tenho certeza que inspirados no amor ao Brasil vou continuar os projetos para o País com o apoio de todos”, disse FHC, lembrando que os interesses do País devem estar acima dos interesses pessoais ou partidários.
Ladeado por políticos do PMDB (o governador Garibaldi Alves e o ministro da Integração, Ney Suassuna), PFL (senador José Agripino Maia), PTB (senador Fernando Bezerra) e PSDB (senador Geraldo Melo), Fernando Henrique disse esperar terminar o seu Governo cercado de todos os que o ajudaram em todos esses anos.
O presidente – que havia estado antes em Fortaleza, no Fórum Mundial do Banco Intermericano de Desenvolvimento – chegou atrasado à solenidade e fez um discurso de 10 minutos, em que reiterou que o seu Governo tem promovido uma concentração de recursos nos bolsões de pobreza sem exploração política.
Um pouco antes da chegada do presidente, o senador Agripino Maia garantiu aos jornalistas que a decisão do PFL de deixar o Governo é irreversível. Ele disse não haver possibilidade de recomposição. “Acreditamos na inocência da governadora Roseana Sarney e fizemos nossa opção por ela, que foi alvo de agressão com a invasão da sua empresa pela Polícia Federal”, disse ele, garantindo que em hipótese alguma o partido a abandonaria.
No caso de serem confirmadas as suspeitas de irregularidades e desvio de dinheiro público na empresa da governadora, Maia afirmou ter certeza de que ela teria a iniciativa de renunciar.
Indagado sobre uma possível composição com o Governo no segundo turno, Maia respondeu: “Quem sabe o PSDB não apoiará Roseana no segundo turno?”.
Bancada pefelista decide hoje se permitirá votação da CPMF
BRASÍLIA - A bancada do PFL na Câmara deverá permitir que seja levada a votação amanhã, em segundo turno, a emenda constitucional que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 31 de dezembro de 2004. Os pefelistas, que vão tomar uma decisão formal ainda hoje, são unânimes em afirmar que o partido votará em favor da emenda, apesar da crise instaurada com a devassa feita pela Polícia Federal na empresa Lunus, de propriedade da governadora do Maranhão e pré-candidata do PFL à Presidência da República, Roseana Sarney, e do marido, Jorge Murad.
“Vamos ser independentes, mas sem sermos irresponsáveis apesar de existir um grupo dentro do PFL que quer deixar para votar a CPMF somente semana que vem”, disse o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), que agora defende a aprovação da contribuição na Câmara. Na semana passada, Aleluia fazia parte do grupo pefelista que estava reticente em relação à votação da CPMF. E, apesar do empenho das lideranças do partido, ainda há grupos dentro do PFL que resistem em votar a emenda amanhã.
A bancada do PFL reúne-se hoje à tarde para decidir se permite a votação da emenda esta semana ou adia a apreciação da proposta para a semana que vem. Na avaliação de lideranças do PFL, a tendência do partido é permitir a votação.
Presidente do INSS entrega até amanhã a carta de demissão
BRASÍLIA - O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Fernando Fontana, entregará o pedido de demissão ao presidente Fernando Henrique Cardoso até amanhã. É mais um indicado pelo PFL que resistiu à entrega do cargo depois do rompimento do partido com o Governo Federal, mas sucumbiu à pressão exercida pelos dirigentes do partido.
Outro que lutou muito para ficar foi Emílio Carazzai, ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF). Carazzai foi posto na Caixa pelo vice-presidente Marco Maciel. Pediu demissão no domingo à noite. Fontana é da cota do governador do Paraná, Jaime Lerner, que tentou impedir o PFL de romper com o FHC. Mas, na quinta-feira, dia em que o partido se afastou, Lerner chegou atrasado à reunião. Disse que estava vestido de bombeiro e que trabalharia pela governabilidade. Não convenceu os outros governadores a recuar. O jeito foi voltar mais cedo para o Paraná.
No mesmo dia, o deputado Roberto Brant, que é do PFL, entregou o cargo de ministro da Previdência Social. Ele exigiu que Fontana fizesse o mesmo, mas não foi obedecido. Restou a Brant dizer ao presidente do INSS que ele deveria sair, pois sua indicação fora política. Como havia muita resistência, o presidente nacional do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), declarou que, “por uma questão de caráter”, todos aqueles que foram indicados pelo seu partido teriam de deixar o cargo.
José Sarney adia o discurso no qual defenderá Roseana
BRASÍLIA – O senador José Sarney (PMDB-AP) adiou pela segunda vez o discurso que faria na tribuna do Senado para defender a filha Roseana Sarney de acusações de mau uso de dinheiro público. Segundo aliados que tiveram acesso à última versão do discurso, o principal alvo será mesmo o presidente Fernando Henrique, sobre quem Sarney joga toda a responsabilidade pelo que os pefelistas chamam de “campanha para derrubar Roseana”.
Num encontro realizado ontem, Sarney tentou resistir ao pedido do presidente do PFL, Jorge Bornhausen, mas decidiu esperar mais uma semana. Ele pretendia falar hoje. Bornhausen argumentou que os ataques a Roseana “ainda não terminaram” e que “novas informações” sobre o suposto envolvimento do PSDB na operação da Polícia Federal na empresa da governadora e de seu marido, Jorge Murad, ainda estão sendo apuradas.
“Conversei com o presidente (Sarney), em meu nome e em nome da governadora, solicitando o adiamento do seu discurso para a próxima semana. Ponderei que fatos e informações novas estão acontecendo a todo momento, e é preciso que ele tenha conhecimento de tudo para fazer o discurso”, disse Bornhausen após a visita a Sarney.
O ex-presidente amanhã a Paris, onde participa do lançamento da edição francesa do seu livro Saraminda. Ele foi enfático ao dizer a Bornhausen que não desistirá do discurso.
PSB volta a falar em candidatura
Investir pesado na candidatura do deputado Eduardo Campos (PSB) ao Palácio das Princesas e engordar a chapa proporcional do partido foram as principais resoluções tiradas ontem do encontro promovido pelo Executiva Regional socialista. De acordo com o presidente da legenda em Pernambuco, deputado Jorge Gomes, não foram cogitados potenciais aliados, mas o diálogo com os demais oposicionistas é prioridade. “Temos condições de ter candidatura própria. Agora, vamos esperar as orientações do comando nacional para conduzir essas conversas.”
Colunistas
PINGA FOGO - Inaldo Sampaio
Lembrai-vos de 94
A pedido do Planalto, o consultou de marketing Ney Figueiredo fechou ontem à tarde uma pesquisa qualitativa para avaliar os efeitos dos jornais e revistas que circularam no final de semana sobre a candidatura Roseana Sarney. Três foram as conclusões, segundo ele: 1) a maioria das pessoas acha que houve “motivação política” na invasão da Lunus pela Polícia Federal, 2) Jorge Murad é um inconfiável, 3) Não obstante a tal “motivação política” do episódio, a candidatura da governadora ficou seriamente comprometida.
Por essa razão soa muito estranho que Marco Maciel e Jorge Bornhausen tenham se submetido às exigências feitas pela governadora, que os obrigou a romperem com o governo e a abrirem mão de quatro ministérios e da presidência da CEF, quando por muito menos agiram rápido, evitando desgaste para o partido.
Foi em 1994 quando o então senador Guilherme Palmeira (AL) foi indicado para vice do atual presidente FHC. Quando se descobriu que ele recebera dinheiro de uma empreiteira para a sua campanha eleitoral, o PFL rifou-o imediatamente, colocando em seu lugar Marco Maciel. Se prevalecer essa mesma tática, Roseana Sarney está rifada. Será, no máximo, candidata ao Senado pelo Maranhão.
Terceira via
Para o deputado José Mendonça, se Roseana (PFL) inviabilizar-se como candidata só há um caminho possível para manter o seu partido unido ao PSDB: “um terceiro nome”. Ele acha que o PSDB tem duas boas opções que poderiam receber o apoio do PFL já que o seu partido não quer nem ouvir falar na candidatura de José Serra. Uma é Tasso Jereissati (CE) e a outra Aécio Neves (MG), “que tem sido uma surpresa agradável para todo mundo na presidência da Câmara Federal”.
Função técnica
Por não ser filiado ao PFL, o pernambucano Luiz Gonzaga Perazzo, secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia, levado pelas mãos de José Jorge, foi convidado por Pedro Parente para permanecer no cargo. E aceitou. Ele nunca disputou cargo eletivo mas é vinculado politicamente ao ex-prefeito Roberto Magalhães (PSDB).
Começo de tudo
Em entrevista domingo a Boris Casoy (Record), ACM acusou FHC de ser o “responsável” pelo rompimento do PFL com o governo. Ele disse que tudo teve início quando o PSDB quebrou o acordo através do qual Inocêncio Oliveira (PFL) seria eleito presidente da Câmara. O tucanat o deu-lhe uma rasteira e, em aliança com o PMDB, elegeu Aécio Neves.
Pernambuco sentirá a falta de Emílio Carazzai
Não foi nada boa para Pernambuco a saída de Emílio Carazzai Sobrinho da presidência da Caixa Econômica. Como afilhado político de Marco Maciel, ele facilitou muitos projetos do interesse do governo estadual.
Fiúza apresenta o Código do qual foi o relator
Tem apresentação de Ricardo Fiúza (PPB) o “Novo Código Civil Brasileiro”, confrontado com o de 1916, de autoria de Jones Figueirêdo e Mário Luiz Delgado, lançado ontem às 18h na Associação dos Magistrados de Pernambuco.
Rejeição antiga
Não é de hoje a incompatibilidade de Jarbas com Petrolina, conforme atestou a pesquisa da “Exatta”. Como candidato a governador ele foi derrotado lá por Miguel Arraes e, apesar dos investimentos que fez naquele município, sua popularidade continua baixa. Ele próprio não entende a razão dessa antipatia.
Chance de ouro
De um pefelista desapontado com o “tiro de canhão” da revista “Veja” na candidatura de Roseana: “O destino deu-lhe uma chance de ouro: afastar-se desse Jorge Murad. Cinco anos depois ela volta para ele, casa-se de novo com separação de bens, funda uma empresa (Lunus) e o põe como sócio. Tenha paciência!”
Antes da determinação do TSE aos partidos políticos de que serão obrigados, nessas eleições, a verticalizar suas alianças, PPS, PDT e PTB já estavam acertados eleitoralmente em 70% dos estados. Por essa razão, disse o senador Roberto Freire (PPS), o principal beneficiário dessa regra será Ciro Gomes.
Uma das “atrações” do VIIº Congresso Brasileiro dos Municípios que se realizou em Brasília, na semana passada, foi o prefeito Cuscuz (PSB), de Araçoiaba - aquele que para onde vai carrega um chocalho. Para uns, as “chocalhadas” dele são folclóricas, coisa de tipo exótico nordestino. Mas, para outros, são simplesmente “ridículas”.
Antonio Camarotti, presidente do TRE, reúne-se hoje no Fórum do Recife (8h30) com os chefes dos cartórios eleitorais. É o início do treinamento da urna eletrônica. Por decisão do TSE, em apenas três cidades pernambucanas serão utilizadas urnas para impressão do voto: Araçoiaba, Paulista e Igarassu.
Mesmo que o PFL feche questão, Joaquim Francisco votará favoravelmente à prorrogação da CPMF. Disse o deputado pefelista: “Com que cara, depois de sete anos apoiando o programa de uma aliança, eu vou chegar agora no plenário da Câmara e dizer para os meus companheiros de bancada: não voto mais! Comigo, não!”
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03/12/2002
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