Capiberibe contesta afirmações de que país esteja em crise
Em discurso nesta quinta-feira (7), o senador João Capiberibe (PSB-AP) contestou as afirmações de que o país esteja em crise. Para ele, essas afirmações não passam de insinuações levianas que têm o intuito de confundir a opinião pública.
Para o parlamentar, o país não entrou em crise após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois o Brasil estaria em crise -desde que foi restaurada a democracia-. Ele citou o presidente do Senado, José Sarney, que -conviveu com a crise- nos cinco anos em que governou o Brasil. Já Fernando Collor, disse Capiberibe, -atentou contra o Estado em uma tentativa insana de contorná-la-, enquanto Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso -jogaram-na debaixo do tapete do Planalto com o sucesso do Plano Real-, sucesso que acabou por se mostrar -um falso sonho de paridade da nossa moeda versus o dólar-.
O representante amapaense afirmou que -invasões sempre existiram neste país, ou esses senhores desconhecem as origens das favelas urbanas ou invasões-. Lembrou que -os presidentes Sarney, Collor, Itamar e Fernando Henrique conviveram com elas e ninguém argüiu que o país estivesse a beira de uma crise institucional-.
De acordo com o senador, a -Carta aos Brasileiros-, manifesto lançado pelo então candidato Lula ainda no primeiro turno das eleições, já previa as reformas da Previdência, tributária, trabalhista, política e do sistema judiciário.
- Portanto, estarrece perceber determinados comportamentos de uma parcela da sociedade civil que tenta desestabilizar o clima democrático do país - afirmou.
Capiberibe ressaltou que o entendimento político do brasileiro tem crescido.
- Vale ressaltar que esse aprendizado vem sendo conquistado a partir dos sucessivos acertos dos governos do PT, PSB, PPS, PC do B e PDT, instalados em vários estados e municípios do país. Lula está cumprindo à risca o que está escrito no seu programa de governo e na -Carta aos Brasileiros- e vai, a continuar neste ritmo, antecipar o seu objetivo principal, que é o de construir um novo Brasil, diminuindo a distância entre as desigualdades - finalizou.
07/08/2003
Agência Senado
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