César Borges: governo não abre mão de imposto nem para crescimento



Para o senador César Borges (PFL-BA), o governo federal não abre mão da possibilidade de aumentar impostos "nem quando isso poderá gerar retomada do crescimento, com criação de novos empregos". O fim da cumulatividade da cobrança de PIS/Pasep com a Cofins, no ano passado, "foi saudado por todos, mas quando o assunto saiu da discussão e se baixou uma medida provisória, verificou-se que se tratava de um verdadeiro presente de grego".

O senador afirmou que ninguém imaginava que, em contrapartida, o governo aumentaria em mais de 140% a alíquota da Cofins. Agora, na tentativa de consertar alguma coisa, "é uma dificuldade sem limites", tal a intransigência do Ministério da Fazenda.

Ele criticou o aumento da Cofins para importados, proposto pelo governo na MP 164/04, a título de isonomia com a produção nacional.

- Como era de se esperar, estava lá no papel outra surpresa desagradável: fizeram isonomia usando a alíquota mais alta que existia. Repito: esse governo parece que faz tudo para não criar emprego.



28/04/2004

Agência Senado


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