Ciro Gomes sofre nova baixa na Bahia










Ciro Gomes sofre nova baixa na Bahia
SALVADOR – Depois de perder informalmente o apoio do PFL baiano, o candidato à Presidência da República pela Frente Trabalhista, Ciro Gomes (PPS) sofreu novo revés na Bahia: o PDT estadual anunciou o rompimento com a candidatura Ciro e conseqüente apoio aos candidatos petistas à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Governo, Jaques Wagner, e ao Senado, Waldir Pires.

O texto da nota, assinada pelo secretário-geral do PDT baiano, Joviniano Neto, diz que “o processo de reflexão levantado por Leonel Brizola, a nossa sensibilidade ao movimento popular e a histórica oposição ao carlismo, que na Bahia açambarcou e prejudicou a candidatura de Ciro (Gomes), levaram a maioria da Executiva Estadual e as bases do PDT a apoiar Jaques Wagner, Waldir Pires e Lula”. A decisão foi comunicada ontem à candidata a vice-governadora na chapa de Wagner, Nilza Lima, e a Waldir Pires.

Desde a união entre Ciro e o grupo de ACM, os pedetistas baianos, adversários ferrenhos do PFL, se sentiam incomodados. O dirigente pedetista Fernando Aranha disse que a base do seu partido no Estado “estava amordaçada pela imposição de uma candidatura que se posicionou ao lado de ACM”. Ele assinalou que o rompimento de agora objetiva colaborar para eleger Lula presidente no primeiro turno e forçar o segundo turno nas eleições da Bahia.

Os pedetistas baianos dizem que consideram-se liberados pelo presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, para apoiar Lula no primeiro turno.

Ontem, o presidente licenciado da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, candidato a vice-presidente de Ciro Gomes, negou ter liberado a Força Sindical para apoiar Lula no primeiro turno, conforme publicado na imprensa. “A Força Sindical é uma central pluralista, suprapartidária, cujos dirigentes estão liberados, desde sempre, para apoiarem os candidatos de sua escolha”, diz nota.


Brasil é 3º no mundo em número de homicídios
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência consome 1,9% do PIB do País por ano em tratamento das vítimas, valor superado na América Latina pela Colômbia e por El Salvador, onde são gastos quase 5% do PIB

GENEBRA – O Brasil é o terceiro país no ranking mundial de homicídios. A conclusão é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que publica hoje o primeiro estudo global sobre violência e saúde. Segundo o documento, que levou mais de três anos para ser preparado, 37 mil pessoas foram mortas no País em um ano. Os dados foram coletados em meados dos anos 90.

Segundo a OMS, a violência consome 1,9% do PIB do Brasil por ano em tratamento das vítimas. Na América Latina, o valor é superado apenas pela Colômbia e por El Salvador, onde a violência consome quase 5% do PIB.

Nos trechos que estabelece comparações entre os países, o relatório tem suas limitações. O ranking tem dados de apenas 75 países. Além disso, não é baseado no mesmo ano, mas em estudos feitos durante toda a década de 90. A OMS esclarece que nem todos os países estão incluídos porque em algumas regiões é impossível saber exatamente quantos morreram e por quais razões.

Apesar das limitações, a conclusão é assustadora. No Brasil, as principais vítimas dos homicídios são homens, sobretudo entre 15 e 29 anos. Segundo o levantamento, esse grupo representa metade de todas as vítimas no País. Em segundo lugar no ranking dos homicídios está a Rússia, com 33 mil ocorrências em 1998.

LÍDER – Embora lidere o ranking em termos absolutos, o País é o terceiro em relação ao número de homicídios por habitantes. A cada 100 mil brasileiros, 23 são mortos por ano. O número é inferior ao da Colômbia, que ultrapassa 60 mortes para cada 100 mil habitantes. Em El Salvador, a OMS constatou que 55 pessoas são mortas para cada 100 mil habitantes.

Para Etienne Krug, integrante do grupo de autores do relatório, a desigualdade social no Brasil, a impunidade e o acesso fácil a armas são os principais fatores que explicam o aumento da violência. O número de homicídios aumenta quando a desigualdade social cresce.


Professor primário tem os piores salários
GENEBRA – O professor brasileiro de primário é um dos que mais sofre com os baixos salários, mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgada ontem em Genebra, Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.

Segundo a pesquisa, um brasileiro em início de carreira recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. E isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda norte-americana.

Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. Após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.

Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam
deixando a profissão em busca de melhores salários.

O estudo mostra que, no País, só 21,6% dos professores primários têm diploma universitário. No Chile, 94% têm formação universitário. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas. A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, há mais de 29 alunos por professor no Brasil. Na Dinamarca, a relação é de um para dez.


FHC define venda de ações do BB
Trabalhadores vão poder usar o saldo do FGTS para comprar as ações, como ocorreu na venda de títulos da Vale do Rio Doce e da Petrobras

BRASÍLIA – O Banco do Brasil vai vender 50 bilhões de ações ao público por meio do Programa Nacional de Desestatização. A medida está prevista no Decreto 4.398, assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e publicado no Diário Oficial da União. O decreto não define a data em que os títulos serão ofertados, mas, em setembro, o Governo Federal anunciou que isso ocorrerá após as eleições. O trabalhador vai poder comprar ações usando o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O Governo Federal deverá oferecer 17,7% das ações ordinárias do BB após as eleições, numa oferta pública que pode trazer até R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos. O pequeno investidor terá dois incentivos para apostar no Banco do Brasil. O primeiro é a possibilidade de usar os recursos do FGTS em um volume global de até R$ 500 milhões. A exemplo do que ocorreu na venda de ações da Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), os trabalhadores poderão usar até 50% do saldo do Fundo para essa finalidade.

O segundo incentivo é a concessão de desconto de 5% na compra à vista de ações (essa vantagem não vale para quem usar o FGTS). Mesmo quem já usou o FGTS para comprar ações da Petrobras e da Vale pode usar o saldo para participar do leilão do BB.

Como aconteceu na oferta da Vale do Rio Doce, serão criados fundos de investimento exclusivos para adquirir as ações do BB com dinheiro do FGTS. Também deverá ser estabelecido um prazo de carên cia, entre seis meses e um ano, para os investidores que desejarem ter um desconto na compra dos papéis. Quem sacar antes, perde o desconto.

Parte das ações será vendida exclusivamente para investidores institucionais (como os fundos de pensão e de investimento). Na oferta do BB, no entanto, não haverá venda de ações no exterior, como ocorreu com a Vale e com a Petrobras. Os investidores estrangeiros que desejarem comprar os papéis terão que trazer dinheiro para o Brasil.

A oferta está sendo coordenada pelo Credit Suisse First Boston (CSFB) e pelo Banco do Brasil Investimentos (BBI). A modelagem está sendo feita pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As ações serão vendidas por um pool de bancos e será a primeira vez no Brasil que os próprios bancos venderão ações de uma instituição financeira numa oferta pública.

Segundo o Decreto 4.398, as ações que serão ofertadas em leilão são consideradas excedentes ao que o Governo precisa para manter o controle acionário do BB.


Dólar cede à especulação e fecha em alta de 1,52%
O dólar terminou o dia cotado a R$ 3,66. A alta é motivada pela pressão das empresas com dívidas vencendo nos próximos dias, que aproveitaram a queda da segunda-feira e da terça-feira para comprar a moeda

SÃO PAULO – Após duas quedas seguidas, o dólar voltou a fechar em alta ontem. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 3,655 na compra e a R$ 3,665, alta de 1,52%. A alta é justificada pela pressão das empresas com dívidas vencendo nos próximos dias, que aproveitaram a queda nos últimos dois dias para comprar a moeda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa de 1,97%.

No pregão de ontem, a cotação do dólar oscilou muito, com mínima de R$ 3,55 (queda de 1,66%) e máxima de R$ 3,665 (alta de 1,52%). Empresas com dívidas vencendo em breve são orientadas a antecipar suas compras, uma vez que até o final do mês haverá o vencimento de dívida externa privada de US$ 2,5 bilhões. Além disso, no próximo dia 17, haverá a rolagem de US$ 3,6 bilhões em títulos e swaps cambiais.

Isso significa que os bancos vão pressionar a Ptax (taxa média das operações de
câmbio) para lucrar mais com a remuneração dos papéis.

O Banco Central vendeu dólares no mercado à vista, mas não informou o montante da intervenção. Operadores estimam que o valor esteja abaixo dos R$ 100 milhões. No final da manhã, o BC realizou um leilão de linhas de crédito à exportação. Dos US$ 30 milhões ofertados, foram vendidos US$ 24,198 milhões para o dia 31 de março de 2003 com taxa de 4%. Esse valor correspondeu ao total da demanda do mercado.

O cenário eleitoral ainda pode, de acordo com operadores, gerar estresse no mercado cambial. Para Helio Osaki, analista da Finambras, o debate entre os presidenciáveis hoje, promovido pela Rede Globo, será um momento importante na reta final da
campanha.

As apostas estão divididas quando à realização do segundo turno à Presidência da República – o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 48% das intenções de voto de acordo com a mais recente pesquisa Ibope.

BOLSA – O giro da Bolsa paulista ontem foi de R$ 523,612 milhões, um pouco melhor que o de terça-feira (R$ 463,593 milhões), mas ainda é considerado baixo. O Ibovespa (que reúne os 56 papéis mais negociados) terminou em 8.820 pontos.

Entre as ações mais negociadas, a preferencial da Telemar, a principal do mercado paulista, finalizou em baixa de 1,49%. As maiores altas foram registradas pelas ordinárias da Souza Cruz ON, alta de 2,48%. Entre as baixas, o destaque ficou com a ordinária da Embratel, que caiu 10,31%.


Transportadoras terão de pagar ICMS nos postos fiscais
A Secretaria da Fazenda obrigou, ontem, 17 transportadoras a recolherem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na barreira fiscal do Estado.

Atualmente, 86 transportadoras das 300 em atividade em Pernambuco estão inadimplentes, com dívidas de R$ 3,445 milhões com o Fisco, e devem recolher o tributo nos postos fiscais.

O novo controle fiscal do ICMS sobre o frete do transporte de carga rodoviária rendeu um crescimento de 489% da arrecadação desse segmento. Os números foram divulgados, ontem, pelo diretor de Postos Fiscais da Secretaria da Fazenda, Décio Padilha. Pelos dados apurados pelo Fisco, a arrecadação cresceu R$ 2,5 milhões por mês. Ela girava em torno de R$ 530 mil mensal em 1999, passando para R$ 3,120 milhões este ano.

CREDENCIAMENTO – O principal mecanismo de controle da Secretaria da Fazenda foi implementado em fevereiro deste ano, quando o Fisco passou a arrecadar o tributo na barreira fiscal. As empresas que pagam imposto nos postos fiscais são aquelas que foram descredenciadas por estarem inadimplentes com o fisco, caso contrário precisariam recolher o imposto apenas até o décimo-quinto dia do mês subseqüente à prestação do serviço.

Décio Padilha explica que os números comparativos com o ano passado ainda estão sendo levantados pela Fazenda uma vez que, antes das mudanças deste ano, a cobrança do ICMS das transportadoras não era informatizada.

A carga tributária das transportadoras representa 12% sobre o valor do frete. A empresa só pode voltar a recolher normalmente se regularizar a situação perante o Fisco Estadual. O Fisco vem realizando descredenciamentos de empresas de vários segmentos econômicos a cada quinze dias. Para isso, basta a empresa deixar de pagar um valor acima de R$ 50.


Artigos

O político
Marco Aurélio de Alcântara

Faltam poucos dias para a escolha dos nossos futuros parlamentares e dirigentes e relembro o perfil que Azorin, heterônimo de José Martinez Ruiz, escritor e filósofo espanhol da chamada “Geração do 98”, traçou do político, na linha de Vives e Gracián - dois outros que se aventuraram a dar conselhos aos políticos, talvez bem mais éticos do que os de Maquiavel.

Vendo o desfile da fauna humana na TV, onde há até mesmo um candidato chamado “Ninguém”, conclui-se que a Democracia não é (nem foi) uma meritocracia, nem a política o domínio da verdade ou da competência. Se assim fosse, o método da Democracia seria o do exame ou do concurso e não o da livre escolha. O mérito está justamente aí, por que teremos a oportunidade de experimentar, a cada quatro anos,
e resolver os problemas pelo conflito, que é próprio do regime.

Azorin, nesse livro quase esquecido (reeditado em 1998 pelo Fondo de Cultura Económica, do México) começa dizendo que o político deve ser saudável, forte e madrugador: dormir cedo. Comer pouco, frugal. Nas refeições, tomar espaço e sossego, e ser simples no vestir e sem severidade excessiva. Cosméticos e perfumes devem ser evitados e não há que se prodigar (”ao que muito se vê, se estima pouco”).
Ter a virtude de ser discreto no falar e a capacidade de evadir-se, de vez em quando, para melhor apreciar os homens e as coisas da vida. Não ser impaciente, e demorar a responder a uma agressão verbal ou escrita e desdenhar o elogio, mantendo-se impassível ante o ataque.

Medir o direito e a força, sempre, recordando-se da resposta do Cardeal Cisneros (Francisco Giménez de Cisneros), confessor e valido da Rainha Isabel I, da Espanha, ao Conde de Priego, que lhe foi indagar por que o Cardeal se havia apossado do Governo de Castela e Aragão, e que poderes tinha para isso, sem ouvir os “Grandes” do Reino. O Cardeal chamou-o ao balcão e mostrou-lhe os canhões, em baixo, que mandou disparar:
“Esses são os poderes que tenho” ... - disse .

Outras características define Azorin para o político ideal: serenidade na desgraça, fingir conformidade com tudo que lhe pedem, não querer renovar e revolucionar tudo ao a ssumir o poder, ler pouco e apenas alguns livros, de preferência biografias, confissões, memórias, “porque o trabalho fundamental do político é o trato com a realidade, e o canteiro principal de sua profissão é a vida”. E cultura não é somente erudição literária.

Ele verá - lembra Azorin - que uma coisa são “as fantasias dos teóricos e, outras, as manipulações da realidade”, no Poder. O mestre espanhol ficaria espantado, hoje, com o desfile das mediocridades, anunciando um Messianismo do vazio na mídia, dominada pela Bigbrotherização áudio-visual. E onde as imagens substituíram os conceitos. E o virtual tomou o lugar do real.


Colunistas

PINGA FOGO – Inaldo Sampaio

Debate decisivo
Conforme se observa pelas últimas pesquisas, o guia eleitoral teve uma influência quase zero na presente campanha presidencial. Serra, por exemplo, tinha no começo de abril, segundo o Ibope, 18% das intenções de voto e chegou ao final de setembro com 19%. Considerando-se a margem de erro da pesquisa, que é de cerca de 2%, o tucano não saiu do canto. Já com Ciro Gomes aconteceu a mesma coisa. Ele começou a campanha com 11% (10 de abril, data da primeira pesquisa do Ibope) e chegou à reta final com 12%.

Com Garotinho não foi diferente. Ele tinha no início de abril 16% das intenções de voto e está com os mesmos 16% a quatro dias das eleições. O único beneficiário da campanha eletrônica foi o candidato do PT, Lula da Silva, que entrou na disputa com 35% e está saindo dela com 43%, de acordo ainda com o Ibope.

Por essa razão, o debate de hoje à noite que a Globo promoverá com os quatro candidatos a presidente adquire importância singular. Se não tropeçar em alguma casca de banana, o candidato do PT, que está a dois pontos da maioria absoluta, poderá reunir os votos necessários para vencer a disputa no primeiro turno, tirando de Ciro ou de Garotinho ou, ainda, do contingente dos indecisos.

Apoio precoce
Além de José Mendonça, há outro cacicão no PFL que vê com simpatia a candidatura de Raul Henry (PMDB) à prefeitura do Recife: Inocêncio Oliveira. O argumento usado pelo líder é que o ex-secretário de educação “une” a aliança, vez que teria o apoio de Jarbas, Marco Maciel e Roberto Magalhães. Tanto Inocêncio como Mendonção estão entendidos numa coisa: Cadoca, se for o candidato do PMDB à sucessão de João Paulo, dizem ambos, não terá o apoio do PFL.

Valeu a pena!
Independente dos votos que possa ter, o vereador João Arraes se diz “gratificado” pela indicação do seu nome pelo PSB para disputar uma vaga no Senado. Além da projeção política que ganhou, tornou-se amigo do candidato a presidente, Anthony Garotinho, com quem conversa ao telefone pelo menos duas vezes por semana.

Prata da casa
Poderá haver surpresa nas eleições de Paulista. O empresário Amaury Pinto, que concorre à Câmara Federal pelo PSB, tem atraído multidões para os seus comícios, sempre abrilhantados por artistas famosos. Contudo, o vereador e candidato a estadual Cláudio Russell (PSL) ainda aposta como o campeão de votos lá será Roberto
Magalhães (PSDB).

Chico Heráclio completaria nesta data 117 anos
Se fosse vivo, o legendário coronel Chico Heráclio, de Limoeiro, completaria hoje 117 anos. O seu único descendente que está disputando mandato nessas eleições é Ricardo Heráclio, candidato à Câmara Federal pelo PDT.

Candidato do PSB nega o 3º palanque ao PTB
Em sua recente passagem por Pernambuco, Garotinho negou-se categoricamente a pedir votos para Carlos Wilson. Alegou que não pretendia armar um “3º palanque” para o senador. Que já tem o apoio de Lula e de Ciro Gomes.

Cardápio variado
Camaragibe, nessas eleições, tem cinco candidatos da terra disputando vaga na Assembléia Legislativa: Teca Carlos (PT), apoiada pelo prefeito Paulo Santana, a vice-prefeita Nadegi Queiroz (PSDB), o ex-prefeito João Lemos (PCdoB), o presidente da Câmara Denivaldo Freire (PV) e Luciano Andrade (PMDB).

Se a moda pega...
Inspirado em Yves Ribeiro (PT), que antes de governar Igarassu passou pela prefeitura de Itapissuma, o deputado Antonio Moraes (PSDB) está preparando o prefeito de Lagoa do Carro, Manoel Botafogo, para concorrer à prefeitura de Carpina em 2004.

Depois das eleições, a mudança de domicílio será feita.

Liberato ironizou a previsão de Roberto Andrade de que Maviael Cavalcanti (PFL) será eleito deputado com mais de 35 mil votos. “Roberto é engenheiro, mas não é da área de cálculo. O que eu disse e sustento é que Maviael está briga, mas não terá 35 mil votos. Se Roberto topar uma aposta, apresente-se”.

As previsões de Liberato Costa Júnior quanto à futura composição da Assembléia Legislativa continuam dando o que falar. Os deputados Roberto Liberato (PFL) e Israel Guerra (PSDB), que o vereador afirma estarem “disputando”, e não com a reeleição garantida, declaram que vão se eleger com mais de 35 mil votos. A conferir.

Dissidente no PPS, o vereador Waldemar Borges reunirá hoje no restaurante “Skillus”, na Ilha do Leite, os eleitores de Ciro que não votam em Jarbas. É para formalizar o apoio às candidaturas de Humberto Costa (PT) e Carlos Wilson (PTB). O ex-presidente do partido, Eduardo Carvalho, faz parte desse grupo.

Com o Recife “invadido” pelo PT, os deputados da base governista escolheram o interior para encerrar as suas campanhas. Luiz Piauhylino (PSDB) fará uma caminhada em São José do Egito e um comício em Serra Talhada. Já o senador Roberto Freire (PPS) tem dois compromissos na agenda: um comício em São Lourenço da Mata e outro em Surubim.


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10/03/2002


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