Comissão de Educação pede reabertura de negociações da União com servidores



Proposta da deputada Maria do Rosário foi aprovada por unanimidade e será enviada ao MEC e ao presidente da República A Comissão de Educação da Assembléia Legislativa aprovou por unanimidade documento proposto pela deputada Maria do Rosário (PT), que será enviado ao Presidente da República, ao Ministro da Educação e aos presidentes da Câmara Federal e do Senado solicitando a imediata reabertura das negociações e uma solução efetiva para a grave situação dos servidores, docentes e das comunidades acadêmicas das Universidades Federais e demais instituições de ensino superior vinculadas ao MEC. Na audiência solicitada pela 2a vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputada Maria do Rosário (PT), ainda em agosto, foram ouvidos servidores, docentes e estudantes, através de suas associações e entidades representativas, e os representantes da Reitoria da Ufrgs, prof. Sérgio Nicolaiewsky e Maria Beatriz Galarraga, os quais apresentaram o atual quadro de desmonte das universidades públicas federais, os sérios problemas enfrentados tanto pelas instituições quanto pelos servidores e alunos e deram uma séria demonstração de empenho pela defesa e valorização da qualidade do ensino público. A deputada Maria do Rosário também reiterou, na ocasião, a necessidade da votação do requerimento que encaminhou à Comissão de Educação na semana passada, solicitando que esta Comissão formalize denúncia junto ao Ministério Público Estadual e Federal sobre a publicação “Revista do Provão 2001” do MEC, editada pelo governo federal. Essa revista, distribuída nas instituições de ensino superior, contém cinco fotos do ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, além de extensas entrevistas com o mesmo. Isso, na opinião da deputada, “configura a utilização da máquina pública para a promoção pessoal e político-partidária de um ministro que se apresenta como pré-candidato à presidência da República e se mostra intransigente e insensato em um momento em que o diálogo é indispensável. Como podem servidores e educadores das federais, após 7 anos sem reajustes, tolerar o corte de salários e o autoritarismo do Senhor Ministro da Educação?”, conclui a deputada petista.

10/18/2001


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