COMISSÃO DO NORDESTE PEDE COMBATE À MOSCA-BRANCA
A Comissão Especial para o Desenvolvimento do Nordeste, presidida pelo senador Beni Veras (PSDB-CE), decidiu hoje (dia 25) fazer gestões junto ao Ministério da Agricultura no sentido de se adotarem providências imediatas para a prevenção e combate à praga da mosca-branca, que ataca as fruticulturas e as plantações de algodão, tomate e outros produtos.
A comissão ouviu hoje exposição da pesquisadora da Embrapa Maria Regina Vilarinho sobre a praga, atendendo a sugestão do senador José Agripino (PFL-RN). Segundo Maria Regina, a mosca-branca diminui a qualidade do produto e o crescimento da planta, além de injetar toxinas na abóbora, tomate e repolho e transmitir doenças por meio de vírus.
A pesquisadora informou que a praga já atingiu 13 estados brasileiros, sendo seis do Nordeste, que tem as condições favoráveis para a disseminação do inseto, causando grandes perdas econômicas nas plantações de vários produtos agrícolas.
Também participaram do debate os senadores Waldeck Ornelas (PFL-BA), relator da comissão, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Lúcio Alcântara (PSDB-CE), Freitas Neto (PFL-PI) e Carlos Wilson (PSDB-PE).
CORTE DE INCENTIVOS
A comissão aprovou ainda requerimento do senador Freitas Neto manifestando aos integrantes da Comissão Mista da Medida Provisória n.º 1.602 a oposição da Comissão do Nordeste aos dispositivos que implicam redução de benefícios fiscais para as regiões mais carentes do país.
Na segunda parte da reunião, a comissão aprovou sugestão do senador Beni Veras para realização de um seminário com o objetivo de discutir o Projeto Semi-Árido: Proposta de Desenvolvimento sustentável da bacia do São Francisco e do semi-árido nordestino. O presidente da Codevasf, Aírson Bezerra Lóssio, destacou a importância do plano, que foi elaborado por esse órgão, para diminuir a miséria no semi-árido.
25/11/1997
Agência Senado
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