Conselho de Ética ouve Antonio Carlos Magalhães



Na próxima terça-feira (15), às 17h, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se reúne para a oitiva do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), como parte dos autos da Denúncia nº 1, de 2003. O senador irá se defender das acusações de envolvimento com o caso das escutas telefônicas ilegais na Bahia.

A oitiva foi pedida pelo relator da sindicância que apura a denúncia, senador Geraldo Mesquita Júnior (PSB-AC), e aprovada por consenso na reunião do último dia 3. Na ocasião, o relator afirmou que, após ouvir a defesa do representante baiano, irá ultimar a elaboração do relatório. Para ele, além de Antonio Carlos, -dificilmente alguém mais poderia comparecer ao conselho trazendo informações adicionais que poderiam ser de utilidade-.

O Conselho de Ética já ouviu o delegado responsável pelo inquérito sobre o caso na Polícia Federal (PF), Gesival Gomes de Souza, e os jornalistas da revista IstoÉ , Weiller Diniz e Luiz Cláudio Cunha. Este último afirmou, em seu depoimento, ter ouvido o senador dizer que foi o responsável pelos -grampos- telefônicos. O senador pela Bahia divulgou nota na ocasião afirmando que os diálogos narrados por Cunha -foram fruto de sua imaginação e falta de responsabilidade profissional-. Antonio Carlos disse que irá -restabelecer a verdade- em sua oitiva.

A sindicância para investigar a participação do senador no caso das gravações foi aprovada pelo Conselho de Ética em 18 de março, por 9 votos a favor e 6 contra. O Conselho de Ética é presidido pelo senador Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS) e tem como vice-presidente o senador Demostenes Torres (PFL-GO). O corregedor do Senado é o senador Romeu Tuma (PFL-SP).



11/04/2003

Agência Senado


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