CPI: gerente de Nova York nega acusações



Durante a reunião desta terça-feira (23) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Banestado o ex-gerente do banco em Nova York, Valdir Antônio Perin, usou o direito de permanecer calado em relação às perguntas que pudessem incriminá-lo. Perin apoiou-se neste direito por estar respondendo processo junto à Justiça Federal.

O ex-funcionário do Banestado está sendo processado por lavagem de dinheiro e é acusado de formação de quadrilha, mas garantiu não conhecer as pessoas com as quais é acusado de agir de forma criminosa. É processado também por gestão fraudulenta mas afirmou que as acusações são falsas. -Desde que assumi a agência, só tivemos resultados positivos-.

Perin informou à CPI do Banestado que em setembro de 1993 assumiu a gerência da agência em Nova York, cargo que ocupou até abril de 1998. O ex-funcionário do Banestado recusou-se a responder diversas perguntas do relator, deputado José Mentor (PT-SP), como, por exemplo, se havia contas de doleiros em Nova York.

Perin afirmou que todas as contas em Nova York tinham funcionamento normal e que eram cumpridos todos os trâmites que a legislação norte-americana exigia. Garantiu que nunca foram abertas contas com nomes fictícios em Nova York. A senadora Ideli Salvati (PT-SC) lamentou as respostas evasivas de Valdir Perin.

Valdir Perin informou que o objetivo do Banestado no exterior era crescer e angariar clientes. Informou ter deixado o banco em um plano de demissão voluntária e que hoje trabalha com ensino de Inglês.



23/09/2003

Agência Senado


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