Deputados querem revogar decreto do governo
O decreto que desvincula a Escola Tiradentes da Brigada Militar, não leva em conta a tradição da instituição no Rio Grande do Sul, uma escola que é referência e modelo em educação, disputada na área pública por centenas de alunos, que buscam a honra de poder cursá-la. Conforme os parlamentares foram inúmeras as audiências públicas realizadas na Comissão de Educação tratando das sucessivas ameaças de deslocamento e alteração situacional da Escola, quando houve, inclusive, o compromisso formal da secretária de Educação, Lúcia Camini, de que nenhuma alteração se processaria na Escola Tiradentes sem que a comunidade escolar, pais, alunos, tivessem ciência. "Negaram o diálogo com os envolvidos no processo; traíram a confiança da comunidade; enviaram uma representante do Governo do Estado na Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia que mentiu, quando disse que não havia nenhum risco à escola", conclui Onyx.
Para o deputado isto acontece porque a formação que a Escola Tiradentes oportuniza uma verdadeira aula de civismo e patriotismo, o que não está de acordo com a cartilha do Partido dos Trabalhadores nem tampouco com a cartilha marxista do Governo que quer fazer lavagem cerebral nas escolas públicas gaúchas. "A comunidade da Escola Tiradentes cometeu o pecado de não permitir que a lavagem cerebral, presente nas escolas gaúchas, fosse também praticada em suas dependências".
12/17/2001
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