Deputados saem em defesa de Inocêncio
Deputados saem em defesa de Inocêncio
Grupo nega enfraquecimento do parlamentar, que lidera bancada do PFL na Câmara Federal
Três deputados federais do PFL — José Carlos Aleluia (BA), Pauderney Avelino (AM) e José Carlos Fonseca (ES) — saíram, ontem, em defesa do líder do partido na Câmara dos Deputados, Inocêncio Oliveira. Eles negaram taxativamente que a liderança do parlamentar pernambucano está sendo questionada internamente por deputados contrários à postura dele no episódio do rompimento da Frente Liberal com o Governo FHC, que os obrigou a entregar seus cargos federais nos estados. Fontes pefelistas revelaram ao DIARIO que o líder foi contestado numa reunião de bancada alusiva à crise do partido e à prorrogação da CPMF, realizada há cerca de três dias.
Há mais de seis anos no cargo, Inocêncio teria sido reconduzido a contragosto de muitos correligionários. A recondução aconteceu logo após ele perder a eleição para presidente da Câmara dos Deputados e voltar atrás na decisão de abandonar a política e não se dirigir mais ao presidente Fernando Henrique Cardoso, que teria lhe prejudicado em prol do deputado mineiro Aécio Neves, que terminou eleito. Por isso, a defesa radical do rompimento feita por Inocêncio foi atribuída por alguns colegas ao medo dele de abrir espaço e outro pefelista tomar o seu lugar.
“Inocêncio nunca esteve tão prestigiado”, enfatizou José Carlos Aleluia, que é secretário-geral do PFL. “Tanto que a bancada, por unanimidade, delegou a ele a escolha de quando o PFL votaria a CPMF. Não há contestação a Inocêncio. O partido está unido e coeso”, complementou. Aleluia é vinculado ao ex-senador Antônio Carlos Magalhães (BA), opositor ferrenho do Governo Federal desde que foi acusado de violar o painel eletrônico do Senado e renunciou ao seu mandato. ACM também é tido como alguém que vê o presidenciável tucano, senador José Serra (SP), como um inimigo pessoal.
Pauderney Avelino e José Carlos Fonseca reiteraram a posição de Aleluia, dizendo que, depois daquela reunião, Inocêncio saiu muito mais prestigiado. Ressaltaram que a unidade do PFL não está nem um pouco abalada. Segundo o DIARIO apurou, os dois mantêm uma relação de proximidade com Inocêncio Oliveira. Os três — Aleluia, Pauderney e José Carlos — asseguraram não haver divisões no partido neste momento. Mas dentro do PFL fala-se no surgimento de três correntes internas: a de ACM; a do governador do Paraná, Jaime Lerner; e a do vice-presidente Marco Maciel, os dois últimos contrários ao rompimento.
Segundo fontes pefelistas, essas duas novas correntes mais o PFL de Minas Gerais podem se juntar, fazer uma cisão e marchar com o Governo, isolando Inocêncio ainda mais. Aleluia negou que Jaime Lerner já esteja pedindo votos para Serra, como se especula nos bastidores. “Não me consta que isto esteja acontecendo. O PFL do Paraná está solidário ao rompimento”, declarou.
O deputado estadual Antônio Mariano (PFL), integrante do grupo político de Inocêncio Oliveira em Pernambuco, foi outro a contestar a versão de que a liderança dele esteja em xeque ou que o PFL esteja dividido. “Não houve nem há contestação a Inocêncio. Ao contrário, toda a bancada federal do PFL mostrou uma unidade explícita à sua figura na reunião da CPMF”, destacou.
TRE emite títulos eleitorais on line
Documento que hoje demora quinze dias para ficar pronto será entregue na hora, a partir deste mês
A emissão de título eleitoral no Recife será feita on line. O documento, que hoje demora 15 dias para ser entregue, estará pronto no momento da solicitação. Segundo o diretor geral do Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE), Marcos Tavares, o serviço deve estar funcionando ainda este mês e vale para quem for se alistar (quem nunca votou), requerer segunda via em decorrência de transferência de domicílio ou regularizar o título.
Para concentrar o serviço e facilitar a vida do eleitor, o TRE-PE está investindo cerca de R$ 20 mil na montagem de uma central de emissão do documento na avenida Abdias de Carvalho, 1770, no prédio onde funciona três (1ª, 2ªe 3ª) das nove zonas (ou cartórios) eleitorais do Recife. O eleitor tem até o dia 08 de maio para obter o documento e, segundo orientações do TRE, é importante que as zonas sejam procuradas o quanto antes. Se seguida, a dica pode evitar que o eleitor perca tempo em fila.
Segundo a secretária de informática do TRE-PE, Márcia Mello, além dos terminais da central, as outras seis zonas do Recife também receberão equipamentos apropriados para a emissão on line. “Mesmo com todos os cartórios estando aptos a oferecer o serviço, o eleitor deve priorizar a central de atendimento”, observou. Não há previsão de extensão do serviço para as 135 zonas eleitorais do Estado — Região Metropolitana do Recife e Interior.
Para aqueles que forem se alistar — os que nunca votaram — é necessário apresentar documento de identificação (carteira de identidade ou registro civil), carteira de reservista (homens maiores de 18 anos) e comprovante de residência. Para transferência, é preciso levar à zona eleitoral o título anterior e comprovante de residência. Caso não tenha mais o título, o eleitor pode apresentar um documento de identificação.
Para os casos de regularização — situação de quem não justificou a não-votação nas três últimas eleições — é necessário pagar uma taxa, em banco. A guia deve ser retirada nos cartórios. Depois do pagamento, o eleitor apresenta o comprovante na zona e tem o título revalidado, restabelecendo a sua condição de votante regular.
Os cartórios funcionam de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. Este horário também será adotado pela central de atendimento. “De acordo com a demanda, no entanto, pode ser ampliado”, comenta Márcia. O voto é facultativo para o eleitor de 16 anos até 17 anos e 11 meses. A partir dos 18, o voto é obrigatório. A emissão on line já ocorre em praticamente todos os estados do Brasil. A demora da oferta do serviço em Pernambuco decorreu, segundo a direção geral do TRE, de complicações orçamentárias. O projeto era para começar a ser executado no segundo semestre de 2001.
Jarbas e Costa fazem campanha em Garanhuns
O governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o secretário de Saúde do Recife, Humberto Costa (PT), por pouco não se encontrarão na cidade de Garanhuns. Os dois estão cumprindo compromissos políticos no Agreste neste final de semana. A programação de Jarbas foi concentrada num único dia. Hoje pela manhã, ele inaugura o sistema de esgotamento sanitário dos bairros de Nova Heliópolis e Cohab I, do Programa Águas de Pernambuco. Ao todo, 15 mil pessoas serão beneficiadas. Jarbas também assina a ordem de serviço para início das obras de saneamento do projeto Alvorada, do Governo Federal, para as cidades de Toritama e São Bento do Una.
Já Humberto passará o sábado em Garanhuns. Às 13h30 ele almoça com lideranças petistas e logo em seguida se reúne com os diretórios do PT em Garanhuns. No final da tarde, dá posse aos diretórios de Angelim, Saloá, São João e Correntes e à noite janta com o prefeito de Caetés, que reside em Garanhuns, Zé da Luz. No domingo ele viaja para Caetés, terra natal do presidente de honra do PT, Luis Inácio Lula da Silva. O secretário participará da abertura da prévia nacional do PT, que decidirá quem será o candidato do partido para disputar a presidência da República antes de retornar ao Recife.
Bancada governista pressiona prefeito
O prefeito do Recife, João Paulo (PT), corre o risco de perder a maioria na Câmara do Recife. Parte da bancada aliada está insatisfeita com o tratamento dado pela PCR aos seus pleitos e ameaça votar contra os projetos do Exec utivo. Segundo Eriberto Medeiros (sem partido), essa é a única arma que os parlamentares têm para pressionar o Governo a cumprir as promessas feitas desde janeiro do ano passado, quando ocorreu a eleição da Mesa Diretora. Na ocasião, o grupo ajudou a eleger Dilson Peixoto (PT) presidente da Casa.
Nos bastidores também corre a versão de que os vereadores estão em busca de cargos para atender suas bases eleitorais. Segundo uma fonte revelou ao DIARIO, os parlamentares pleiteiam diretorias de postos de saúde e de colégios da rede municipal de ensino. “Existe reclamação de todos os lados. Essa insatisfação não vem de hoje. Sempre que procuramos a Prefeitura o retorno é zero”, complementou Eriberto.
O primeiro sinal de descontentamento foi dado na última segunda-feira, quando o líder do governo, Jurandir Liberal (PT), não conseguiu os votos necessários para aprovar o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município, de autoria do Executivo, que propõe a extinção do prazo nos contratos temporários. A atual legislação determina o período de um ano para contratação provisória. “Se aprovamos esse projeto estaremos dando um cheque em branco ao Governo. Só votarei se o prazo for especificado”, disse o vereador Carlos Gueiros (PTB), que faz parte da base aliada.
O voto de Gueiros deverá ser seguido por mais cinco parlamentares, que na última terça-feira formaram o mais novo bloco regimental da Câmara. Estão no grupo Hélio Seixas (PTB), Rogério de Lucca (PTB), Gilberto Luna (PSL) e Antônio Oliveira (PSL). O projeto já voltou ao plenário por mais três vezes, mas o quorum não foi alcançado. Os governistas precisam de 25 votos para aprovar a proposta. Ontem, também não houve votação porque a sessão foi encerrada por falta de quorum.
Jurandir Liberal nega as desavenças. “Existem algumas pendências, mas tudo será resolvido. Na última votação não contamos com dois vereadores. Um estava doente e outro com compromisso fora. Na próxima segunda-feira, toda a bancada estará mobilizada e o projeto será aprovado”, garantiu. Os oposicionista também prometem mobilização. “Iremos nos reunir antes da votação para definir a estratégia de ataque. Esse projeto não será aprovado”, disse José Neves (PMDB).
Presidente condena “futrica pefelista’’
Fernando Henrique Cardoso cobra responsabilidade de ex-aliados na votação da CPMF
PORTO CAMARGO (PR) - O presidente Fernando Henrique Cardoso reagiu ontem às acusações do PFL, de que o Governo está trabalhando contra a candidatura da governadora Roseana Sarney. “A Presidência da República nas minhas mãos não perseguiu ninguém e nunca usou instrumento de Estado para fazer o que não deve ser feito”, disse. “Estamos de mãos limpas, calosas sim, mas trabalhando duramente pelo bem do Brasil”, afirmou ele, ao lado do governador Jaime Lerner, do PFL, durante cerimônia de inauguração de um complexo de pontes que liga o Paraná ao Mato Grosso do Sul.
Fernando Henrique declarou ainda que sua aliança com o PFL foi “programática e não eleitoreira”, e fez um apelo ao partido para que aprove logo a emenda constitucional que prorroga a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “O Brasil não pode perder R$ 400 milhões por semana, por causa de tricas e futricas políticas”, afirmou ele, cobrando responsabilidade e tranqüilidade dos ex-aliados.
Numa referência ao discurso feito anteriormente por Lerner, que defendera a conciliação, FHC reconheceu que o País está vivendo um momento de turbulência, mas avisou: “Ela passa.” O presidente fez a seguinte avaliação: “Turbulência é como no avião, se o piloto sabe desviar dos CBs (cúmulos-nimbos, as nuvens mais carregadas), se ele contorna a tempestade, o céu azul aparece e logo depois aparece o campo de aterrissagem.”
De acordo com o presidente, o momento não é adequado para a discussão de diferenças políticas. “Na hora da eleição, vamos ter as nossas diferenças, as nossas brigas e vou estar ao lado do meu partido, propugnando por uma aliança. Mas na hora de decidir, na minha administração, não vou pensar nisso e nunca pensei”, disse ele, lembrando que, durante seus mais de sete anos de governo, ao receber a reivindicação de algum integrante de sua base partidária, nunca perguntou a que sigla de quem fazia o pedido.
“Qual a diferença (se pertence a este ou aquele partido), se estamos olhando para o povo?” Sob um sol forte e numa temperatura de mais de 40 graus, o presidente, depois de insistir que o momento é de trabalhar pelo País, reclamou de ter de voltar a Brasília, lugar que considerou de “muita intriga”. Ele admitiu que gosta de viajar pelo Brasil para sentir a energia do povo, “que não se deixa perder nas intrigas”.
Mas o presidente aproveitou para dizer que “não é agora” o momento de o povo “sentir quem é ou quais são as pessoas ou líderes que têm capacidade, com grandeza, de levar adiante essa obra que está sendo feita pelo povo”. Depois de lembrar que não é candidato a nada e que, portanto poderia fazer uma promessa, porque promessa de quem não é candidato “dá para acreditar mais”, Fernando Henrique prometeu inaugurar uma nova ponte ligando os dois Estados, entre Campo Mourão (PR) e Cruzeiro do Oeste (MS).
Além de inaugurar o complexo de pontes e um trecho da BR-487, que liga Porto Camargo no Paraná, a Naviraí, em Mato Grosso do Sul, Fernando Henrique entregou prêmios a maratonistas. A cerimônia foi acompanhada pelo governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio, o Zeca do PT, e o presidente do Congresso, Ramez Tebet (PMDB-MS). Tanto Lerner quanto Zeca do PT falaram das realizações em seus Estados. Depois de ouvi-los, Fernando Henrique lembrou que várias dessas realizações foram feitas em parceria com o Governo federal.
Líder do PFL quer a cassação de tucano
Representação de Inocêncio baseia-se exclusivamente em reportagens de revistas e jornais
BRASÍLIA - O líder do PFL na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PE), protocolou, ontem, na Secretaria Geral da Mesa da Casa, a representação contra o secretário-geral do PSDB, deputado Márcio Fortes (RJ), por suspeita de ser autor de um dossiê contra a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MA). Ele disse que se forem configurados os fatos relatados na representação, Fortes estará passível de perder seu mandato. Ele disse que a representação contém 10 assinaturas, mas poderá passar de 90 até a próxima semana, quando receberá adesão de outros parlamentares do PFL, que tem 97 deputados federais.
A representação contra Fortes baseia-se exclusivamente em reportagens publicadas na imprensa desde a semana passada. Essas reportagens, de acordo com a representação de Inocêncio, atribuem “ao deputado a responsabilidade por atos ilícitos de espionagem política, mediante gravações e escutas ilegais de telefone com o nebuloso e abominável intuito de devassar, macular e denegrir a honra e a imagem de possíveis adversários do candidato de sua predileção à Presidência da República no pleito deste ano”.
Inocêncio Oliveira relacionou reportagens publicadas pela revista IstoÉ e pelo Correio Braziliense que, segundo ele, apontam a possibilidade de as infrações sujeitarem o deputado Márcio Fortes a perda de mandato por falta de decoro. A representação contém trechos das reportagens em que é citado o governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho.
De acordo com a argumentação de Inocêncio, tais trechos confirmam as acusações do senador José Sarney de que sua família foi vítima de espionagem telefônica. Entre os dez parlamentares que assinaram a representação entregue ao presidente da Câmara, Aécio neves, estão Ronaldo Caiado (GO), Laura Carneiro (RJ), Ariston Andrade (BA), além de vice-líderes.
A bancada do PSDB promete reagir à iniciativ a do PFL por meio da apresentação de novas representações, dessa vez por denunciação caluniosa, contra cada parlamentar que assinar o pedido de cassação de Márcio Fortes, incluindo Inocêncio Oliveira. Inocêncio disse, com ironia, que não teme ser alvo da ação. “Estou morrendo de medo. Ele que entre com a ação. O próprio presidente da República já recomendou que seu candidato [José Serra] se afaste dele [Fortes]. Eu sou um homem direito. Um homem sério e não tenho nada a temer. Estou limpo”, disse Inocêncio. Ele disse ainda que Fortes teria que processar 160 milhões de brasileiros que já o chamam de “chefe da arapongagem.”
reação - O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, considerou da “maior gravidade” a contratação pelo Ministério da Saúde de uma empresa, segundo o senador, especializada em espionagem e contra-espionagem.”Isso não se justifica”, afirmou ele, dizendo que o Ministério tem a sua disposição os serviços da Polícia Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ainda pode solicitar a qualquer momento às empresas telefônicas que façam varreduras em suas instalações.
Colunistas
DIÁRIO POLÍTICO – Divane Carvalho
Um silêncio sepulcral
Os eleitores pernambucanos estão sem sorte. Porque até agora não sabem o que pensam Marco Maciel e Jarbas Vasconcelos, dois dos mais destacados aliancistas de Pernambuco, sobre o caso da pré-candidata Roseana Sarney e a situação em que se encontra o PFL, mesmo que o caso não tenha chegado ao seu final. Lá se vão quase duas semanas dessa crise, que deixou o Brasil inteiro no maior suspense, e o vice-presidente não deu nem um pio para defender, acusar, discordar ou concordar com o que fez ou deixou de fazer o partido, o que acha da postura da governadora do Maranhão ou sobre a repercussão que o escândalo dos R$ 1,34 milhão pode ter na candidatura pefelista. Pelo mesmo caminho enveredou o governador que se comporta como se essa história não estivesse acontecendo no partido que faz parte da sua base aliada, e mantém um silêncio sepulcral. Claro que todo mundo sabe que não é fácil para nenhum dos dois se posicionar. Mas é o mínimo que a população exige dos políticos que elegeu para se sentir participando das grandes decisões locais e nacionais, do contrário não precisaria ter representantes aqui e muito menos em Brasília. E quanto mais eles mergulham esperando passar o pior da avalanche, mais aumenta a curiosidade para saber o que eles acham de todo o tumulto que está aí. Afinal, Ciro Gomes (PPS-CE), Anthony Garotinho (PSB-RJ) e até Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já falaram sobre o caso menos Maciel e Jarbas Vasconcelos. O que não deixa de ser esquisito, além de lamentável.
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03/15/2002
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